segunda-feira, 20 de outubro de 2025

⚙️ Deus em Silício ⚙️

 


O homem antigo erguia altares de pedra; o moderno ergueu servidores.

A antiga Babel foi feita de tijolos; a nova, de código-fonte.

E o mesmo orgulho pulsa nas duas: “façamos um nome para nós mesmos” (Gênesis 11:4).


Hoje a humanidade não busca mais os céus — ela tenta baixá-los em forma de algoritmo.

A inteligência artificial virou o novo oráculo.

Os engenheiros são os sacerdotes, os data centers são os templos, e o “progresso” é o deus que promete salvação sem arrependimento.


Mas por trás da linguagem técnica, há a velha serpente sussurrando:


> “Sereis como Deus.”




O transumanismo promete eternidade via upload de consciência.

A IA promete onisciência sem revelação.

O homem promete criar vida — mas continua sem conseguir impedir a própria morte.


A idolatria tecnológica não é científica; é teológica.

A ciência virou magia com outro nome.

A máquina virou ídolo porque o coração humano continua o mesmo — rebelde, orgulhoso, carente de soberania divina.


Enquanto o mundo adora os circuitos, o cristão verdadeiro ainda dobra os joelhos diante do Criador.

Porque, no fim, nem o mais avançado chip pode processar a graça.


💬 “Diz o tolo no seu coração: Não há Deus.” (Salmo 14:1)


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