Por Yuri Schein
Vivemos a era em que todos opinam sobre tudo, menos sobre o que sabem e quase ninguém sabe de nada. O sujeito lê três threads e acha que é teólogo reformado, assiste um documentário e se torna especialista em geopolítica. É o império da ignorância autoconfiante: muita opinião, pouca revelação.
A sabedoria bíblica começa com o temor do Senhor, mas a nossa geração prefere o temor do ridículo. É por isso que produzem “pensadores” que nunca pensaram, “mestres” que nunca se submeteram à Escritura, e “influencers” que influenciam até Deus, se o algoritmo deixar.
Hoje, o silêncio é visto como fraqueza e a reflexão, como atraso. A pressa de falar matou a paciência de aprender. E o resultado é uma multidão de pavões teológicos, repetindo slogans de fé com o mesmo zelo de quem decora memes.
A verdade, porém, continua inalcançável aos soberbos digitais. Pois o Espírito não sopra em corações que competem por curtidas, mas em almas quebradas que tremem diante da Palavra.
“A sabedoria clama nas ruas, mas ninguém a ouve — o Wi-Fi está alto demais.”
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