sexta-feira, 17 de outubro de 2025

O Islã e a Tirania Disfarçada de Devoção


Yuri Schein 

O mundo moderno idolatra a imagem de Malala Yousafzai como um ícone da resistência e da educação. E, de fato, há algo de admirável em uma adolescente que ousou desafiar uma estrutura religiosa que prefere ver mulheres analfabetas a ver a luz de um livro. Mas o que poucos têm coragem de dizer é que o inimigo que tentou matá-la não é uma “distorção do Islã” é o próprio Islã levado às últimas consequências.

O Talibã não caiu do céu nem nasceu em um laboratório ocidental. Ele brotou do solo fértil do Alcorão, onde a obediência cega e a submissão à vontade arbitrária de Alá se tornam virtudes supremas. Quando o islamismo é seguido literalmente, o resultado não é paz, mas coerção, apedrejamento e censura. Malala não foi atacada por “extremistas” no sentido popular: foi alvejada por ortodoxos islâmicos que decidiram levar a sério aquilo que Maomé mandou.

Enquanto o Ocidente tenta explicar o terrorismo islâmico com categorias sociológicas, o verdadeiro problema é epistemológico e teológico. O Islã nega a racionalidade ao negar o Deus que é Razão, o Logos encarnado em Cristo (João 1:1). Sem esse fundamento, resta apenas o arbítrio: um deus volúvel que ordena o mal e o bem conforme o humor do momento. Daí vem o caos moral que oprime mulheres, mutila consciências e confunde justiça com vingança.

Malala foi ferida por uma bala islâmica, mas também pela covardia intelectual de um mundo que insiste em tratar a religião de Maomé como um “caminho de paz”. Paz? Diga isso às meninas iranianas gaseadas em escolas. Diga isso aos cristãos degolados por professarem a fé no Cordeiro. O Islã é uma teocracia sem graça, literalmente. Porque onde não há graça, há apenas lei, e onde só há lei, há apenas medo.

Cristo nunca mandou apedrejar ninguém por discordar dEle. Ele venceu pela verdade, não pela espada. O Islã, ao contrário, sobrevive pela espada e pela intimidação. E é por isso que Malala, mesmo sem perceber, se tornou um símbolo involuntário de uma verdade maior: a verdadeira libertação da mente e da mulher não virá do Alcorão, mas da Palavra que faz nova toda criatura.

A diferença entre Jesus e Maomé é a diferença entre luz e escuridão, entre o Deus que se entrega e o deus que exige submissão. Enquanto o cristianismo eleva o conhecimento à comunhão com o Logos, o Islã o reduz à obediência a um som gutural pronunciado no deserto.

Malala, sem saber, gritou contra mais do que um regime, ela gritou contra uma cosmovisão inteira. E esse grito ecoa a verdade que Maomé jamais compreenderia: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).




Nenhum comentário:

Postar um comentário