quarta-feira, 22 de outubro de 2025

🔥 O Henoteísmo de Granconato

 


Por Yuri Schein

Quando Marcos Granconato diz que o Filho “não sabe o dia nem a hora”, e que portanto “não tem acesso a esse conhecimento”, ele não está defendendo a Trindade está desfigurando-a. Isso não é cristianismo; é henoteísmo com vocabulário evangélico.


Negar a onisciência do Filho é arrancar do próprio Cristo o atributo que o define como Deus. Se o Filho não sabe, Ele não é Deus. Se Ele depende de outro para saber, há uma mente maior do que a Dele. E se há uma mente maior, o monoteísmo morreu.


A ignorância atribuída ao Filho é só uma leitura carnal de um texto espiritual. Em sua humanidade, Cristo podia crescer em sabedoria; mas em sua divindade, Ele sustentava todas as coisas pela palavra do Seu poder (Hb 1:3). O mesmo Cristo que “não sabia” como homem é o que conhecia o coração de todos (Jo 2:24). Ele não perdeu atributos Ele os velou.


Granconato, ao confundir economia trinitária com essência, fabrica um Deus em camadas, onde o Pai é pleno e o Filho é limitado. Isso não é ortodoxia é heresia refinada, com selo batista.


O subordinacionismo sempre nasce da incapacidade de pensar a unidade da essência divina. E todo henoteísta moderno tem uma coisa em comum: eles dizem defender a Bíblia enquanto a desmontam.


Cristo não é “menos onisciente”. Ele é a Sabedoria de Deus (1Co 1:24). Quem ousa limitar o Logos, limita o próprio Deus.

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