No artigo intitulado “Refutação à Crítica do Tomista Carlos Alberto a Gordon Clark”, publicado no blog Luz do Justo, Eu ofereci uma análise crítica e detalhada das objeções levantadas por Carlos Alberto, um defensor da tradição tomista (mestre do Tourinho em Tomismo), às posições filosóficas de Gordon H. Clark.
CONTEXTO DA CRÍTICA
Carlos Alberto critica Clark por sua abordagem epistemológica, especialmente sua rejeição da analogia do ser (analogia entis) e sua ênfase na revelação proposicional como única fonte válida de conhecimento sobre Deus. Ele argumenta que Clark desconsidera a tradição agostiniana e a riqueza da filosofia aristotélico-tomista, que busca compreender a Deus através da analogia e da razão natural.
MINHA RESPOSTA
Eu respondo ponto a ponto às críticas de Carlos Alberto, defendendo a posição de Clark e destacando as falhas na argumentação tomista.
1. Sobre a Suposta Rejeição de Santo Agostinho por Tomás de Aquino: eu observei que, embora Tomás de Aquino tenha sido influenciado por Agostinho, ele também incorporou elementos da filosofia aristotélica, o que representou uma mudança significativa na tradição agostiniana. Ele argumenta que essa síntese resultou em uma teologia que, em alguns aspectos, se distancia das doutrinas agostinianas originais.
2. Crítica à Epistemologia Tomista: Eu destaquei que a epistemologia tomista, ao depender da analogia do ser e da razão natural, falha em fornecer um conhecimento certo e seguro de Deus. Ele argumenta que, sem a revelação proposicional clara e direta, o conhecimento de Deus permanece incerto e sujeito a erros.
3. A Necessidade da Revelação Proposicional: A defesa de Clark pela revelação proposicional é central na minha argumentação. Enfatizei que, para conhecer a Deus de maneira verdadeira e segura, é necessário que Deus se revele de forma clara e proposicional, como ocorre nas Escrituras. A analogia do ser, por sua natureza, não pode fornecer esse tipo de conhecimento.
4. A Inadequação da Filosofia Natural para Conhecer a Deus: Eu argumentei que a filosofia natural, mesmo quando bem-intencionada, é insuficiente para levar ao conhecimento verdadeiro de Deus. Ele ressalta que, devido à queda e à corrupção do intelecto humano, é necessário que Deus se revele de maneira especial e proposicional para que possamos conhecê-Lo corretamente.
Conclusão
Finalmente concluí que a crítica de Carlos Alberto a Gordon Clark falha em compreender a centralidade da revelação proposicional na epistemologia reformada. Ele defende que, sem essa revelação clara e direta, o conhecimento de Deus permanece obscuro e incerto. Assim, a posição de Clark é não apenas válida, mas necessária para uma teologia que busca ser fiel às Escrituras.
Para uma leitura completa e detalhada da minha refutação, você pode acessar o artigo original no blog Luz do Justo:
https://luzdojusto.blogspot.com/2019/05/refutacao-critica-do-tomista-carlos.html?utm_source=chatgpt.com&m=1
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