sábado, 25 de outubro de 2025

Maomé, o “profeta” e seu diálogo com o Demônio

 


Yuri Andrei Schein

O Islã apresenta Maomé como o grande mensageiro de Alá, aquele que recebeu revelações e fundou uma religião mundial. Mas uma leitura atenta à Bíblia e à lógica pressuposicional revela a verdadeira origem dessas “revelações”. Gálatas 1:8-9 é categórico: “Mas, ainda que nós ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciei, seja anátema.” Aqui não há margem de negociação: qualquer mensagem que não proclame Cristo crucificado é uma falsificação, independentemente da autoridade aparente do mensageiro. Maomé, portanto, está sob condenação bíblica, pois seu evangelho é diametralmente oposto à salvação pela graça de Cristo.

A Escritura ainda nos alerta sobre a habilidade do inimigo de enganar através da aparência de bondade: “E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2 Coríntios 11:14). Assim, as supostas revelações de Maomé, que se apresentam como luz divina, são na verdade enganos satânicos, mascarados de mensagem celestial.

Ao examinar os pilares do Islã, a Shahada (profissão de fé em Alá e Maomé como profeta), a oração ritual cinco vezes ao dia, o jejum do Ramadã, a caridade obrigatória e a peregrinação a Meca, vemos uma religiosidade externa, centrada em obras e rituais, sem nenhum fundamento na graça de Cristo. Nenhuma destas práticas traz salvação; todas reforçam a ilusão de que a santidade pode ser alcançada pelo esforço humano, ignorando a obra redentora de Jesus.

Em suma: Maomé não dialogou com um anjo de luz, mas com o próprio demônio, cujo objetivo é desviar almas da única verdade capaz de libertar: Cristo crucificado. O Islã, como qualquer sistema que desvia da revelação de Deus em Jesus, é uma armadilha perigosa, mesmo que disfarçada de espiritualidade.


sexta-feira, 24 de outubro de 2025

🍷 O Primeiro Sinal: Jesus, o Vinho e a Demolição do Moralismo Temperante



Por Yuri Schein

Há duas maneiras de se aproximar de João 2: com a Bíblia aberta ou com os joelhos tremendo diante de uma garrafa de vinho. Infelizmente, muitos preferem a segunda. Suas sensibilidades temperantes exigem que Cristo nunca tenha tocado álcool, como se o Filho de Deus precisasse obedecer à cartilha dos adventistas modernos para ser santo.

Mas exegese não é terapia psicológica anti-álcool. Ou deixamos o texto falar, ou o mutilamos. E quando o assunto é o vinho de Caná, o texto grita: era alcoólico sim.

A seguir, destruo, com polpa, casca e engaço, cada tentativa de transformar Jesus em fabricante de suquinho gospel.


📍Texto acima de sensações: a cena real


Em Caná, temos:


um mestre-sala julgando vinho por qualidade e efeito

convidados que já estavam alegres (Jo 2:10)

o milagre sendo chamado de manifestação de glória (Jo 2:11)


Ou seja: isso não é Yakult no casamento.

É vinho de verdade, bebido por gente real, celebrando com alegria real.

O termo oinos pode, em teoria, abranger suco não fermentado, assim como “carne” pode incluir mortadela vegetal. Mas palavras têm sentido determinado pelo contexto, e o contexto aqui é:


“Quando JÁ ESTÃO EMBRIAGADOS…”

— João 2:10


O verbo μεθυσθῶσιν significa justamente isso: embebedar-se.

Só há embriaguez onde há álcool.

Fatos são teimosos


📍Vinho bom não é suco sem álcool


O mestre-sala se surpreende, porque:

O MELHOR ficou para o fim (Jo 2:10)


Em festas antigas, o melhor vinho era o que fazia efeito, não o que parecia Gatorade de uva. A lógica social da época era:


primeiro o vinho que anima

depois o vinho mais fraco, quando os sentidos já estão amortecidos


Jesus inverteu:


primeiro o vinho comum

depois o vinho superior, que continua a alegria


Só faz sentido se for alcoólico.

Senão, a frase seria:

“Uau, guardaram o Del Valle de uva puro! Sem corante! Que audácia!”


Um insulto ao texto.


📍Purificação não proíbe celebração: Cristo supera o ritual


As talhas eram de purificação? Sim.

E daí?

Cristo toca em impuros, cura em sábado, derruba cambistas do templo — Ele não é escravo do ritual, Ele é o substituto do ritual.


O vinho não vem de purificação.

Vem em lugar da purificação.

O que antes purificava externamente agora se torna alegria interna.


Isso é teologia, não medo de rolha.


📍Quantos litros mesmo? Chora, moderado


O argumento:


“Jesus fez muito vinho, logo isso estimularia bebedeira!”


Ah, então:

multiplicar pães estimula glutonaria?

dar salário estimula roubo?

dar esposa estimula adultério?


Não.

O pecado está no pecador, não no dom de Deus.

Além disso, a festa durava vários dias. A matemática do pânico não convence.


📍O Pai dá vinho e é bênção


Antes de atribuir imoralidade ao milagre, leia:

O vinho alegra o coração humano (Sl 104:15)

Dai bebida ao aflito (Pv 31:6)

Paulo manda Timóteo usar vinho (1Tm 5:23)


Se dar vinho é pecado, Deus pecou.

Se alegrar com vinho é tropeço, o salmista tropeça.

Se bebida alcoólica é moralmente errada, a Escritura precisa ser corrigida e não Jesus.


📍“Jesus recusou vinho na cruz” – sofisma tosco


Ele recusou narcótico, não bebida festiva.

Confundir Gólgota com casamento é insanidade exegética.

Na cruz Ele rejeita anestesia para sentir toda a dor do juízo.

No casamento Ele oferece alegria para antecipar a festa messiânica.


Momentos diferentes, propósitos diferentes, substâncias diferentes.


📍O que realmente incomoda o abstêmio?


Jesus foi acusado de:


“glutão e BEBEDOR de vinho” (Lc 7:34)


Veja: chamaram João Batista de endemoninhado por não beber, chamaram Jesus de bebedor por beber


Jesus não se defendeu dizendo que era suco.

Ele simplesmente afirmou:


 “A sabedoria é justificada por suas obras”


A verdade é dura:

Jesus bebia álcool.

Com frequência suficiente para caluniadores criarem fama.


Se isso escandaliza alguém, o problema é do fariseu, não do Messias.


✅ O verdadeiro escândalo: negar alegria à graça


O primeiro sinal fala de:


alegria

aliança

plenitude

a substituição da água fria do ritual pelo calor do Espírito


Transformar isso em suco pasteurizado é violência ao texto e à teologia.


Jesus não inaugurou Seu ministério com: 📍abstinência

📍neurose alimentar

📍ética da moderação estéril


Mas com: 🍷 festa

🍷 alegria

🍷 abundância


“Enchei até o alto” (Jo 2:7) e quem não aguenta, beba menos.

Cristo não trocou a água em suco.

Ele trocou o legalismo em graça.


🍇 Negar o álcool em Caná é negar:


o contexto histórico

o grego do texto

o simbolismo do sinal

o caráter celebrativo da fé bíblica


É impor ao Cristo uma moralidade fraca, que não nasce das Escrituras, mas do medo. A Bíblia não apresenta um Jesus que protege seres humanos do vinho. Apresenta um Jesus que protege o vinho dos moralistas.


Eis a glória do primeiro sinal:

onde havia purificação ritual, agora há alegria messiânica. E quem quiser arrancar o álcool disso terá que espremer a Bíblia até sangrar.

O “fraco” na fé é “doente” na fé

 


Por Yuri Schein

Romanos 14 costuma ser usado como uma almofada teológica para proteger suscetibilidades religiosas. Mas a leitura honesta do texto remove essa almofada e mostra um diagnóstico severo de Paulo. A palavra asthenés traduzida como “fraco” não pinta o quadro de um crente fofo e humilde. Ela significa enfermo, debilitado, alguém com a fé clinicamente doente espiritualmente anêmica e psicologicamente instável.

Esse não é o crente maduro que se abstém por amor; é o crente traumatizado pelas próprias neuroses. Ele olha para um pedaço de carne e sente o peso de uma condenação imaginária. Ele olha para um calendário e pensa que Deus está fazendo contagem regressiva para fulminá-lo. Ele vive em tensão, não em Cristo. É exatamente aquele que Paulo descreve em Colossenses 2:21-23: pessoas que adotam normas estéticas de piedade (“não toques”, “não proves”, “não manuseies”) e acham que isso é santidade. Paulo diz: isso é aparência, não poder.

Mas o Evangelho não é um manicômio moral para quem precisa controlar tudo para sentir-se “salvo”. O Evangelho cura. Ele liberta. Ele declara: “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). O problema do doente da fé é que ele ainda duvida disso. Ele enxerta a culpa onde Cristo expulsou a culpa. Ele trata o Reino como se fosse uma dieta. Mas Paulo responde: “O Reino de Deus não é comida e bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17).

O “fraco” na fé é o irmão que não entendeu o que a justificação significa na prática. Ele ainda tenta negociar migalhas de aprovação divina com suas pequenas penitências particulares. Sua fé ainda está em UTI, Cristo é seu Salvador, sim, mas sua consciência ainda acha que Ele precisa de uma ajudinha.

Repare: Paulo manda suportar o doente, não imitar. Ele não diz que o forte deve descer ao nível do fraco; ele diz que o forte deve ampará-lo sem abandonar a liberdade (Rm 15:1). Porque o forte é o que entendeu Gálatas 5:1: “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou”. A fraqueza espiritual não é virtude. Não é piedade. É enfermidade que precisa de doutrina, evangelho e paciência pastoral. O forte se adapta para não escandalizar, mas nunca se escraviza para agradar.

Sim: o fraco é irmão. Mas também é paciente em tratamento. E o tratamento não é mais regra é mais Cristo. Mais cruz. Mais plenitude da obra consumada.

Talvez a razão do desconforto ao ler isso seja simples: quando a Bíblia chama alguém de fraco na fé… ela está descrevendo você?

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Pergunta sobre o Galardão e a Igreja de Filadélfia

Recebida no Facebook:

Yuri Schein boa tarde, vc tem ideia do que pode ser esse galardão? 

Existe uma palavra pra igreja de Filadélfia que menciona a igreja com pouca força não permitir que roubem sua coroa 👑. O irmão se puder dar uma luz eu ficaria grato. Deus abençoe


Minha resposta:


Paz, meu irmão! 🙌

O Novo Testamento fala de “galardão” e “coroa” não como decorações cosméticas no céu, mas como a consumação da obra de Deus em nós: nossa participação glorificada no Reino, nossa vitória final em Cristo, nossa identidade eterna como vencedores, porque Ele venceu por nós.

Quando Jesus diz à igreja de Filadélfia:

“Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.”

(Ap 3:11)

Ele não está dizendo:

“Cuidado para não perder a salvação ou virar um crente de segunda classe sem galardão no céu.”

O contexto mostra o contrário: Filadélfia JÁ TEM a coroa! Por quê?

Porque a coroa é Cristo, a vida eterna que Ele prometeu (1 Jo 2:25).

A “coroa da vida” é dada a todos os que amam ao Senhor (Tg 1:12; Ap 2:10).

Jesus está alertando contra qualquer ensino, perseguição ou engano que tente nos afastar da confiança exclusiva na Sua obra. Ou seja: “Não deixe ninguém substituir o Evangelho por méritos humanos.”


A Bíblia deixa claro:

✅ A fé verdadeira persevera

✅ O eleito não perde aquilo que Deus lhe deu

✅ O galardão é garantido por Cristo


“O Senhor é fiel; Ele vos confirmará até o fim.”

(1 Co 1:8-9)

“Ninguém pode arrebatar das mãos do Pai.”

(Jo 10:28-29)


A hipótese paulina “se a obra de alguém se queimar” (1 Co 3:15) não é ameaça é distinção.

É como dizer:

“Se um peixe subir em uma árvore, ele vai cair.” Mas isso não acontece.

O salvo verdadeiro não termina vazio diante de Deus, porque é Deus quem produz as obras (Fp 2:13).


📌 Em resumo

A coroa é:

o triunfo final da fé

a vida eterna consumada

a participação no reinado de Cristo

o reconhecimento público da eleição e da fidelidade divina


E isso não pode ser roubado porque:

“Aquele que começou a boa obra em vós é fiel para completá-la.”

(Fp 1:6)


Então a luz é simples e libertadora:

O galardão não se perde porque nunca dependeu de nós. A mesma mão que nos deu a coroa é a que nos mantém firmes até o fim.

Deus te abençoe, meu irmão!

Permaneça descansando Naquele que já venceu. 👑✨

O Galardão Cristão: Segurança, Fé e a Soberania Absoluta de Deus

 


Por Yuri Schein 

O galardão cristão é frequentemente mal compreendido, especialmente entre aqueles que vivem sob a sombra do legalismo moderno, onde crentes são levados a temer que qualquer falha ou retrocesso possa anular a recompensa prometida por Deus. Essa visão distorcida transforma a graça em um contrato precário, gera ansiedade espiritual e obscurece a verdadeira liberdade cristã. A Bíblia, porém, apresenta um panorama completamente diferente: o galardão é fruto inevitável da fé verdadeira, sustentado pela soberania de Deus, e não pelo mérito humano.

Paulo escreve aos coríntios sobre a qualidade da obra edificada sobre o fundamento de Cristo: “Se a obra de alguém se queimar, sofrerá perda; mas o tal será salvo, porém como através do fogo” (1 Co 3:15). É crucial compreender que esse “se” é uma hipótese, não uma previsão de que a obra realmente será destruída. É como se disséssemos: “Se alguém tentasse atravessar um deserto carregando areia na ponta de uma vara, tudo cairia”—isso não significa que alguém vá realmente fazer isso, mas ilustra a fragilidade de esforços mal fundamentados. Paulo usa a hipótese para mostrar a diferença entre obras duradouras, sustentadas pela fé, e obras superficiais, motivadas por orgulho ou vaidade. Ouro, prata e pedras preciosas simbolizam obras sólidas, fruto de fé genuína; madeira, feno e palha representam esforços que não têm base verdadeira. A segurança do galardão não depende da constância humana, mas da fidelidade de Deus, que garante que a obra produzida nele não será perdida.

A fé genuína se manifesta inevitavelmente em ações coerentes com a graça recebida. Gálatas 5:6 afirma que “a fé que atua pelo amor” é a fé que se demonstra na vida cotidiana, e Tiago 2:17 completa: “Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma”. Nenhum retrocesso momentâneo anula essa fé viva. Mesmo quando o crente tropeça, Deus continua a operar, preservando a obra e garantindo que a promessa do galardão se cumpra. Cada falha é oportunidade de disciplina e purificação, não de perda de recompensa. Hebreus 12:6 declara: “Porque o Senhor corrige a quem ama, e açoita a todo filho a quem recebe”, e 1 Coríntios 11:32 acrescenta que a disciplina serve para que não sejamos condenados com o mundo. A correção divina, portanto, aperfeiçoa, fortalece e purifica o caráter, sem jamais retirar aquilo que Ele prometeu.

A ideia do crente derrotado ou do “perigo constante de perder a recompensa” é uma fantasia legalista moderna. O verdadeiro cristão pode pecar, mas não permanece no pecado de forma habitual (1 Jo 3:9), e nada pode separá-lo do amor de Deus (Rm 8:38-39). Retrocessos temporários não comprometem a fidelidade divina nem a promessa de recompensa eterna. Cada pensamento, ação e circunstância da vida do crente está sob a direção soberana de Deus (Ef 1:11; Ec 11:5), que garante que tudo coopere para o bem daqueles que são chamados segundo Seu propósito.

Essa certeza desarma o legalismo contemporâneo, que transforma a graça em terror moral. Muitos crentes, escravizados pelo medo da falha, tentam preservar o galardão através de esforço próprio, vigilância constante ou perfeição impossível. O ensino bíblico é claro: o galardão não depende do desempenho humano, mas da obra de Deus que opera dentro do crente. Assim, a recompensa não é conquistada, mas revelada; não depende da constância humana, mas da fidelidade de Deus.

A tradição cristã reformada sempre ensinou que o galardão é seguro. Obras são frutos inevitáveis da fé; retrocessos ou falhas não alteram a promessa divina. Romanos 8:28-30 assegura que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus, e que a obra de Deus não pode ser frustrada. Cada retrocesso é, na realidade, instrumento de Deus para aperfeiçoar o crente, não ameaça à sua recompensa.

O galardão, portanto, é seguro, inalienável e eterno. Ele é fruto da fé viva, expressão de obediência que surge da obra soberana de Deus, garantia de recompensa que permanece mesmo diante de tropeços. Cada disciplina é uma lapidação, cada falha uma oportunidade de purificação, e cada vitória é manifestação da graça que nos sustenta. Descansar na certeza do galardão é viver livre do medo, da ansiedade e da culpa, sabendo que a graça de Deus que produz frutos inevitáveis garante a recompensa eterna. O galardão está seguro na mão de Deus. Sempre esteve. Sempre estará.

🔥 O Cristianismo Não É Programa de Fidelidade

 



Por Yuri Schein

Há cristãos que morrem na Janela 10/40 — zonas de perseguição brutal, onde confessar Cristo pode custar o sangue. E há cristãos que vivem no Ocidente, com cafés gospel, ar-condicionado na liturgia e poltrona acolchoada para a adoração. Ambos morrem. Ambos ressuscitam. Ambos encaram o mesmo Senhor: Jesus Cristo, o Justo.


E sabe qual é a diferença salvífica entre eles?

Nenhuma.

O martírio não acrescenta méritos à cruz. A vida confortável não subtrai méritos da cruz. Porque não há méritos humanos na equação da salvação. Obras nunca foram moeda para comprar o Céu. Não existe “classe executiva” para mártires e “classe econômica” para quem não sofreu perseguição formal.


A justificação não é performance espiritual — é decreto eterno. “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2:8-9).

Se o sangue do mártir fosse moeda para comprar mais Céu do que o sangue do Cordeiro já pagou, então Cristo teria morrido em vão (Gl 2:21).

O ladrão na cruz não evangelizou uma nação, não plantou igrejas, não traduziu a Bíblia para povos inalcançados. Ele respirou seu último fôlego dizendo: “Lembra-te de mim.” E ganhou o Paraíso no mesmo instante. A parábola dos trabalhadores da vinha dá risada na cara do mérito humano: quem veio na última hora recebe o mesmo salário (Mt 20).

Isso choca os legalistas. Irrita os religiosos por obras. Ofende o orgulho de quem acha que pode melhorar a própria posição no Céu com musculação espiritual. Mas agrada a Deus — porque exalta somente Cristo.


O mártir na Ásia e o crente confortável no Ocidente estão nivelados na cruz. Ambos são 100% pecadores. Ambos são 100% justificados. Não há “melhor” cristão diante do Trono. Só há eleito — ou réprobo.

Se o teu irmão da Janela 10/40 é salvo, não é por morrer por Cristo.

É porque Cristo morreu por ele.


E isso basta. Sempre bastou. Sempre bastará.


🛡️ *Refutando a Insolência Cessacionista*


Yuri Schein 

Dizer que “os dons espirituais foram apenas para a época passada” é reduzir o Espírito Santo a um museu de relíquias históricas. A Bíblia não ensina tal obsolescência; pelo contrário, ela nos instrui a buscar os dons espirituais continuamente:

*“Aspirem aos dons maiores. E eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente.” (1 Coríntios 12:31; 14:1)*


Note o tempo verbal: não é passado, é *imperativo presente.* Paulo não diz “aspiravam”, mas “aspirem”, a direção é para agora.

A afirmação de que “somente as Escrituras bastam” ignora que *a Escritura mesmo afirma a necessidade da operação do Espírito.* Deus não nos deu apenas papel e tinta; Ele nos deu o Espírito que concede poder, discernimento e ministério (1 Coríntios 12:4-11). Sem os dons, a Palavra não se torna viva para nós na prática. Se a Bíblia bastasse sem a ação do Espírito, o próprio ato de profetizar ou ensinar seria inútil, mas *Paulo* não ensina isso, ele *nos ordena a usar e desejar os dons.*


Do ponto de vista lógico:

1. Se os dons eram apenas para o passado, então os apóstolos falharam ao nos instruir a buscá-los e exercê-los.

2. Mas os apóstolos escreveram para todas as gerações (1 Coríntios 11:2), e o Espírito Santo não muda (Malaquias 3:6).

3. Logo, negar os dons hoje é rejeitar a mesma Palavra que se diz suficiente.


Em suma: a Escritura nos basta? Sim, mas o que ela diz? Ordena buscar os melhores dons. 

A Palavra e o Espírito nunca foram separados. Recusar os dons é subverter a lógica da própria Bíblia, negando que Deus continua ativo, operando e concedendo poder hoje. Quem diz que os dons cessaram, ou não leu Paulo, ou prefere um cristianismo anestesiado e burocrático.

📡 Emaranhamento Quântico no Universo Primitivo:

 


A arrogância da ciência tentando hackear o Logos

Yuri Schein


Os físicos dizem que “tudo estava emaranhado no Universo primitivo”. Bonito. Poético. Parece João 1, mas com laboratório no lugar do Céu. Querem trocar o Verbo por equações, e o Milagre pela Matemática. Eles olham para partículas que se “comunicam” instantaneamente e concluem: a realidade é absurda. Eu concluo: a filosofia deles é.

Einstein chamou o fenômeno de *“ação fantasmagórica à distância”*¹.

Eu chamo:

A ciência entrando de sola no terreno do Cristianismo sem pedir licença.

Os sacerdotes da indução crêem que, porque algumas experiências funcionam em 2025 num laboratório financiado por impostos, então todo o Cosmos funciona igualzinho desde sempre. Como se o microscópio fosse revelação especial e a bancada química fosse o Sinai.


A indução é Babel em linguagem técnica.

Eles acumulam dados como quem empilha tijolos para alcançar o céu².

O que chamam de não-localidade, a Bíblia chama de Deus sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder (Hb 1:3). Não é um campo quântico que faz dois elétrons conversarem no silêncio do vácuo; é o Criador dizendo: “Este com aquele. Agora”.

“Somente a Escritura pode ser axioma do conhecimento.”

— Gordon Clark³

Os físicos detectam que o efeito pode vir antes da causa e dizem: “a realidade desafia a lógica”. Não. O que desafia a lógica é tentar separar causalidade do Decreto Eterno.


Vincent Cheung enfatiza que:

“Não existe causa fora de Deus; todas as coisas são atos imediatos da mente divina.”⁴

O ocasionalismo não precisa de forças misteriosas.

Precisa apenas de Deus agindo — sempre.


Enquanto os cientistas brincam de decifrar a “teia quântica”, não percebem que estão apenas assistindo a mecânica do milagre. A verdadeira conexão entre todas as coisas não é partícula com partícula,mas Criador com criação.


“Nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28).

“E nele subsistem todas as coisas” (Cl 1:17).

O Universo primitivo não foi um mar de probabilidades.

Foi a execução temporal de um decreto perfeito.

Deus não está emaranhado com o mundo.

O mundo está emaranhado com Deus

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

👑 Cristo Já Reina 👑

 


Por Yuri Schein

O pós-milenismo é o escândalo da esperança, o cristianismo que crê, sem pedir desculpas, que o Evangelho funciona. Enquanto os amilenistas espiritualizam o Reino e os pré-milenistas o adiam, o pós-milenista lê Mateus 28.18–20 literalmente: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra.” Cristo não espera reinar, Ele já reina.

O erro dos demais sistemas é hermenêutico e, portanto, teológico. O pré-milenista não compreende que o trono de Davi é celestial (At 2.29–36), não político. O amilenista, por sua vez, interpreta a vitória do Cordeiro como mera resistência. Mas o salmista não diz que as nações apenas ouvirão o Evangelho, ele diz: “Pede-me, e eu te darei as nações por herança” (Sl 2.8).

O pós-milenismo é a teologia da coerência: Cristo reina, logo o mundo será discipulado. A parábola do fermento (Mt 13.33) não é uma metáfora de fracasso, mas de penetração e transformação. O mundo não piora; ele está sendo fermentado pelo Reino. O diabo não governa ele foi destronado (Jo 12.31).

Dizer que a Igreja perde é dizer que o Espírito Santo falha. Mas Isaías profetizou: “Da terra se encherá o conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Is 11.9). E Paulo confirma: “É necessário que Ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos seus pés” (1Co 15.25). Esse “até” é a história em curso não o céu futuro.

O pós-milenismo é simples porque é bíblico: Cristo reina, o Evangelho avança, e o mundo será restaurado. É a fé que recusa o pessimismo covarde disfarçado de humildade. É a escatologia que lê as profecias não com medo, mas com convicção. O fim não é colapso é triunfo.

O Reino não vem com observação porque já está entre nós.



Notas:

1. Jonathan Edwards, A History of the Work of Redemption, 1774.

2. Greg L. Bahnsen, Victory in Jesus: The Bright Hope of Postmillennialism, 1999.

3. Kenneth L. Gentry Jr., He Shall Have Dominion, 2015.

4. Vincent Cheung, Kingdom and Victory, 2006.




🔥 O Henoteísmo de Granconato

 


Por Yuri Schein

Quando Marcos Granconato diz que o Filho “não sabe o dia nem a hora”, e que portanto “não tem acesso a esse conhecimento”, ele não está defendendo a Trindade está desfigurando-a. Isso não é cristianismo; é henoteísmo com vocabulário evangélico.


Negar a onisciência do Filho é arrancar do próprio Cristo o atributo que o define como Deus. Se o Filho não sabe, Ele não é Deus. Se Ele depende de outro para saber, há uma mente maior do que a Dele. E se há uma mente maior, o monoteísmo morreu.


A ignorância atribuída ao Filho é só uma leitura carnal de um texto espiritual. Em sua humanidade, Cristo podia crescer em sabedoria; mas em sua divindade, Ele sustentava todas as coisas pela palavra do Seu poder (Hb 1:3). O mesmo Cristo que “não sabia” como homem é o que conhecia o coração de todos (Jo 2:24). Ele não perdeu atributos Ele os velou.


Granconato, ao confundir economia trinitária com essência, fabrica um Deus em camadas, onde o Pai é pleno e o Filho é limitado. Isso não é ortodoxia é heresia refinada, com selo batista.


O subordinacionismo sempre nasce da incapacidade de pensar a unidade da essência divina. E todo henoteísta moderno tem uma coisa em comum: eles dizem defender a Bíblia enquanto a desmontam.


Cristo não é “menos onisciente”. Ele é a Sabedoria de Deus (1Co 1:24). Quem ousa limitar o Logos, limita o próprio Deus.

🦂 O Ídolo da Analogia — Quando o Tomismo se Torna a Torre de Babel

 


por Yuri Schein

Os tomistas dizem que podemos conhecer Deus “analogicamente”. Que o ser de Deus e o ser da criatura estão relacionados, ainda que não sejam idênticos. Mas, se o “ser” de Deus e o “ser” da criatura não são o mesmo em conteúdo, então a palavra ser é ambígua — e o resultado é um abismo epistemológico travestido de filosofia sacra.

A chamada analogia entis não é um elo entre o Criador e a criatura, mas um muro pintado de ouro entre os dois. Pois, se o homem só pode falar de Deus “por analogia”, então toda proposição teológica se dissolve num jogo semântico, onde Deus é eternamente “como” algo, mas nunca “aquilo”. É a metafísica da distância, não da revelação.

Por isso Barth chamou a analogia do ser de “invenção do anticristo” — e, nesse ponto, ele estava estranhamente certo. Pois negar a identidade entre o conhecimento humano e o divino nas proposições é negar que a mente de Cristo possa realmente habitar em nós (1Co 2:16).

Tomás quis proteger o mistério de Deus, mas acabou encobrindo Sua voz. E o que nasceu dessa filosofia não foi a fé dos profetas, mas a razão dos pagãos com batina.

O Evangelho não precisa de analogia do ser. Precisa de revelação do Verbo. Pois não subimos até Deus pela escada de Aristóteles; é Deus quem desce até nós pela escada da Escritura.

📖 “A vida eterna é esta: que Te conheçam...” (Jo 17:3) — não “que suponham algo semelhante a Ti por analogia”.

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Envia teu fogo Deus?

 



Cessacionista lendo 1 Coríntios 14 é tipo ateu lendo Gênesis: entende tudo ao contrário. 

Paulo fala de dons espirituais e eles respondem com manual de extintor: “isso acabou no primeiro século”. Lê “não extingais o Espírito” e já tá com o balde d’água na mão.

O problema não é apenas falta de exegese, é falta de fogo. O cessacionismo é o deísmo travestido de reforma, é a frieza do racionalismo tentando se sentar no trono que pertence ao Espírito.

A ironia é que zombam do “fogo” enquanto vivem de teologia mofada. Chamam de “sensação” o que Paulo chamou de poder, e de “fanatismo” o que Jesus chamou de fé viva.

Como disse Vincent Cheung: “A incredulidade é irracional porque tenta explicar o poder de Deus sem Deus.”

E é exatamente isso que o cessacionismo faz: explica o Espírito Santo como se Ele estivesse em férias eternas.

Então sim, deixe-me no fogo. É melhor arder no poder de Deus do que apodrecer na frieza da incredulidade. 🔥

“Não extingais o Espírito.” 1 Tessalonicenses 5:19

#YuriSchein #TeologiaViva #PoderDoEspírito #VincentCheung #TeologiaReformada #ContraOCessacionismo #CristianismoAtivo #ReformaViva #NãoExtingaisOEspírito #CalvinismoVivo

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

A Graça e a Inabilidade do homem em Agostinho

  


Por Yuri Schein 

“Concede-me o que ordenas e ordena o que quiseres.” Agostinho

Essa frase é o epitáfio da autonomia humana e o hino da soberania divina. Agostinho entendeu o que a maioria dos teólogos modernos teme admitir: que o homem nada pode obedecer sem que o próprio Deus o torne capaz de obedecer.

A graça não é uma ajudinha moral; é o motor da obediência. Deus não espera que o homem faça para depois recompensar, Ele cria a própria fé, infunde o arrependimento, move a vontade e cumpre o que ordena.

A religião dos “livres-arbítrios” odeia essa frase porque ela destrói o mito da cooperação entre Criador e criatura. Agostinho pediu que Deus concedesse o que ordena porque sabia que sem a concessão divina, o mandamento é uma sentença de morte.

Então sim, Senhor, ordena o que quiseres, porque só Tu podes conceder o querer e o realizar. Isso não é resignação fatalista, é adoração lógica. Quem entende a soberania, ora como Agostinho. Quem não entende, tenta negociar com o decreto.


⚙️ Deus em Silício ⚙️

 


O homem antigo erguia altares de pedra; o moderno ergueu servidores.

A antiga Babel foi feita de tijolos; a nova, de código-fonte.

E o mesmo orgulho pulsa nas duas: “façamos um nome para nós mesmos” (Gênesis 11:4).


Hoje a humanidade não busca mais os céus — ela tenta baixá-los em forma de algoritmo.

A inteligência artificial virou o novo oráculo.

Os engenheiros são os sacerdotes, os data centers são os templos, e o “progresso” é o deus que promete salvação sem arrependimento.


Mas por trás da linguagem técnica, há a velha serpente sussurrando:


> “Sereis como Deus.”




O transumanismo promete eternidade via upload de consciência.

A IA promete onisciência sem revelação.

O homem promete criar vida — mas continua sem conseguir impedir a própria morte.


A idolatria tecnológica não é científica; é teológica.

A ciência virou magia com outro nome.

A máquina virou ídolo porque o coração humano continua o mesmo — rebelde, orgulhoso, carente de soberania divina.


Enquanto o mundo adora os circuitos, o cristão verdadeiro ainda dobra os joelhos diante do Criador.

Porque, no fim, nem o mais avançado chip pode processar a graça.


💬 “Diz o tolo no seu coração: Não há Deus.” (Salmo 14:1)


#YuriSchein #DeusEmSilício #Transumanismo #TeologiaReformada #Cristocentrismo #Apologética



domingo, 19 de outubro de 2025

🔥 A Cauterização da Consciência 🔥



Yuri Schein 

Vivemos em uma era em que muitos têm a consciência anestesiada. Pecados, injustiças e mentiras repetidas até parecerem normais. O mundo chama isso de “pragmático” ou “realista”, mas a Bíblia chama pelo nome: cauterização da consciência.

📖 Paulo nos adverte em 1 Timóteo 4:2:

“Por hipocrisia de mentirosos que têm a consciência cauterizada.”

Quando ignoramos a voz de Deus dentro de nós, criamos um vazio moral perigoso. Não se deixe enganar: o conforto momentâneo da insensibilidade nunca substitui a santidade da convicção guiada pelo Espírito.

⚡ Valorize a dor da correção, o peso da culpa saudável e a disciplina da consciência. Só assim você estará verdadeiramente vivo espiritualmente.

#ConsciênciaCristã #Cauterização #ReflexãoBiblica #LuzDoJusto

Não Louvar a Si Mesmo

 


Por Yuri Schein

O homem que vive para ser aplaudido pelo mundo já perdeu antes mesmo de começar. Louvar a si mesmo é um veneno sutil: inflama o ego, engana o coração e substitui a verdade pela ilusão.

Paulo foi claro: “Não procuro o louvor dos homens, mas o de Deus” (Gálatas 1:10). A aprovação humana é frágil, passageira e enganosa; o verdadeiro valor não vem de aplausos, mas de fidelidade silenciosa. Quem busca o elogio alheio troca caráter por vaidade, substância por espetáculo.

Ser reconhecido pelos outros não é pecado, mas depender disso para se sentir digno é armadilha. O sábio prefere agir certo, mesmo sem público, porque sabe que a vida real não é palco e que Deus vê cada gesto, mesmo o invisível.

A verdadeira grandeza se constrói em silêncio, não em holofotes. Quem quer ser grande aos olhos de Deus não precisa se mostrar grande aos olhos do mundo.

Dificuldades Que Nos Moldam

 


Por Yuri Schein

A vida não nos molda com conforto — nos molda com desafios. Cada dificuldade é um cinzel que Deus usa para esculpir caráter, coragem e fé. Quem foge da luta foge da própria transformação.

As dores e provações ensinam o que a bonança jamais ensina. É no fogo que o ouro se purifica, na tempestade que o barco se fortalece e na perda que aprendemos a depender do Criador. Cada lágrima, cada tropeço, cada fracasso é um instrumento da graça invisível de Deus.

O homem que se deixa moldar pelas dificuldades se torna firme, resiliente e sábio. Quem rejeita o desafio, rejeita também o crescimento. Portanto, não amaldiçoe as lutas. Elas são a oficina onde Deus nos transforma em vasos dignos de Sua glória.

As dificuldades não são inimigas. São professores severos que ensinam o valor da fé, da perseverança e da verdadeira força.

A Necessidade de Abandonar o Medo


Por Yuri Schein

O medo é um peso que ninguém nasceu para carregar. Ele paralisa, distorce a realidade e transforma pequenas dificuldades em muros intransponíveis. Quem vive com medo não vive — apenas sobrevive.

Deus nos chama para abandoná-lo. Isaías 41:10 diz: “Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou teu Deus.” A fé só cresce quando o medo se rende. Cada passo que damos apesar do medo é um degrau rumo à liberdade e ao propósito.

Abandonar o medo não é opcional para quem deseja vencer. É o ato que separa o tímido do valente, o escravo do livre, o que se esconde do que se levanta para cumprir sua missão. Coragem não é ausência de medo, mas decisão de seguir apesar dele.

Deixe o medo cair. Respire fé. Caminhe confiante. A vida que Deus planejou não se alcança com mãos trêmulas.

O Medo que Gera Escravidão

 


Por Yuri Schein

O medo não é apenas uma emoção — é uma prisão invisível. Quem vive dominado pelo temor perde liberdade antes mesmo de ser tocado por qualquer perigo. Ele paralisa decisões, silencia a verdade e transforma fé em covardia.

A escravidão moderna não vem de correntes ou grades, mas da mente amedrontada. Medo de errar, medo de rejeição, medo de perder status ou conforto. É o que mantém homens e mulheres reféns de opiniões alheias, reféns de expectativas vazias, reféns de um mundo que promete segurança e entrega servidão.

O cristão, porém, tem uma arma contra essa escravidão: confiança no Deus que nos garante vitória mesmo antes de qualquer batalha (Romanos 8:31). Medo pode bater à porta, mas não precisa entrar. Coragem não é ausência de medo, mas fé maior do que ele.

Quem deixa o medo governar jamais será livre. Quem o enfrenta com Deus ao lado jamais será vencido.

A Geração do Vidro: Força Moral em Extinção



Por Yuri Schein

Vivemos na era do toque leve, onde a verdade precisa vir embrulhada em algodão para não ferir ninguém. Uma geração que se ofende com palavras, mas não se envergonha de sua própria fraqueza. Rejeita autoridade, disciplina e dureza, e chama isso de liberdade. Mas o que cresce sem resistência apodrece sem raiz.

Os antigos suportavam fardos; os novos reclamam de opiniões. E assim se forma o império do “mimimi”: gente que exige respeito, mas não o conquista; que fala em empatia, mas não suporta correção. É uma masculinidade domesticada e uma feminilidade caricata — todos moldados por uma ética de papel, que não resiste à chuva da verdade.

A Bíblia nunca poupou palavras duras. Jesus chamou hipócritas de sepulcros caiados; Paulo repreendia com firmeza; os profetas gritavam contra o pecado. Hoje, qualquer frase mais direta é “discurso de ódio”. A sensibilidade virou desculpa para a covardia espiritual.

O cristão precisa resgatar a força moral — não a brutalidade, mas a coragem. A fé não é feita de voz mansa e frases bonitas, mas de espinha ereta e convicção inegociável. O Evangelho não é terapia para egos frágeis, é espada para corações endurecidos.

Chega de medo de parecer “duro demais”. O mundo não precisa de mais doçura — precisa de verdade. E a verdade, dita com amor, continuará ferindo os que amam a mentira.

As Dificuldades Ensinam Mais que o Sucesso

 


Por Yuri Schein

O sucesso é um péssimo professor. Ele embriaga, distrai e faz parecer que estamos no controle. Já a dificuldade tem o dom cruel e sagrado de nos colocar de joelhos — e é de joelhos que se aprende o que o topo nunca ensina.

Nas vitórias, celebramos; nas lutas, amadurecemos. A dor ensina a depender, o fracasso ensina a discernir, e a perda ensina a valorizar o que realmente importa. O sucesso alimenta o ego; a dificuldade alimenta a alma. E Deus, que se importa mais com o caráter do que com o conforto, permite o deserto para forjar o coração.

Nenhum homem se torna sábio sem antes sangrar um pouco. José aprendeu liderança no cárcere, Davi aprendeu coragem fugindo, e Paulo aprendeu graça no espinho. Porque Deus usa o que o mundo rejeita para ensinar o que o mundo não entende.

As dificuldades são as salas de aula da fé. O sucesso pode te dar aplausos, mas é a dor que te dá raízes. Quando a vida apertar, lembre-se: é na pressão que o carvão vira diamante, e é sob o peso que a fé se torna inabalável.

A glória não está em vencer sempre, mas em aprender mesmo quando se cai.


A Falha em Querer Agradar os Homens



Por Yuri Schein

Poucos vícios são tão sutis e destrutivos quanto o de querer ser amado por todos. O desejo de aprovação humana veste-se de humildade, mas cheira a idolatria. Quando vivemos para agradar os homens, deixamos de servir a Deus — e a fé se torna espetáculo.

Paulo foi direto: “Se eu ainda agradasse aos homens, não seria servo de Cristo” (Gálatas 1:10). A busca por aceitação transforma o evangelho em marketing, o caráter em máscara e a verdade em moeda de troca. O aplauso do mundo é doce, mas é veneno para a alma.

Quem vive de elogios morre de críticas. E quem precisa ser aceito perde a coragem de ser verdadeiro. O cristão autêntico prefere ser ferido pela verdade a ser elogiado pela mentira. Jesus não veio para ser popular — veio para ser fiel. E os que O seguem devem esperar o mesmo destino: incompreensão, rejeição e, às vezes, solidão.

Mas é melhor andar sozinho com Deus do que cercado de gente sem luz. É melhor ser fiel no deserto do que adorado na Babilônia. Porque o aplauso de um século inteiro não vale o sorriso de aprovação do Senhor.

Agradar os homens é falhar no essencial. Agradar a Deus é perder o mundo — e ganhar a eternidade.


Seguir em Frente

 


Por Yuri Schein

Há momentos em que Deus não explica — apenas empurra. E esse empurrão dói, porque nos arranca de zonas que já pareciam casa, mas que Ele sabia que virariam prisão. Seguir em frente, então, não é fuga. É obediência. É confiar que, mesmo sem mapa, o caminho está nas mãos certas.

Muitos querem respostas antes de dar o próximo passo. Mas fé não é ter garantias — é ter direção. Abraão saiu sem saber para onde ia (Hebreus 11:8), e ainda assim chegou, porque quem o guiava não era o acaso, era o Deus que escreve o destino com precisão eterna.

Seguir em frente é também enterrar o que precisa morrer: culpas, mágoas, planos humanos. É aceitar que o passado foi escola, não moradia. Quem tenta viver olhando pelo retrovisor destrói o presente e perde o futuro. O que ficou para trás faz parte da tua história, mas não define teu destino.

Deus não te chama para repetir o ontem, mas para provar o amanhã. Cada passo que dói é uma semente sendo pisada — e sementes só brotam quando são esmagadas.

Então, se tudo o que te resta é fé, continue. Se o chão sumiu, caminhe sobre as águas. Porque quem segue em frente com Cristo não anda para longe do passado — anda para mais perto da eternidade.


Valorize as Dificuldades da Jornada

 


Por Yuri Schein

As pessoas querem chegar ao topo, mas poucas estão dispostas a subir a montanha. Querem propósito, mas fogem da dor que o revela. O cristão, porém, entende que as dificuldades não são obstáculos ao plano de Deus, são o próprio caminho que Ele traçou para nos transformar à imagem de Cristo.

A fé madura não é moldada em dias de calmaria, mas em noites de tempestade. É quando o chão falta que descobrimos se realmente confiamos no Deus que sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder (Hebreus 1:3). A tribulação não é inimiga da graça, é sua cooperadora. É no deserto que o maná cai. É na caverna que Davi aprende a cantar. É no cárcere que José aprende a governar.

Valorizar as dificuldades da jornada é enxergar nelas o treinamento divino. Todo fôlego de dor é um empurrão do céu para que abandonemos a autossuficiência e descansemos na soberania de Deus. Paulo entendeu isso quando disse: “Aprendi a estar contente em toda e qualquer situação” (Filipenses 4:11). Ele não nasceu assim, aprendeu. E o aprendizado veio pela cicatriz.

Então, quando o caminho se estreitar, não murmure: adore. Não pergunte “por que eu?”, mas “para que isso?”. Porque em cada lágrima há um propósito, e em cada perda há um avanço invisível. O ouro só brilha depois do fogo, e a fé só amadurece depois da luta.

Não despreze as dores do processo. Elas são a assinatura de Deus forjando o caráter eterno dentro de você.




sábado, 18 de outubro de 2025

O Filho Pródigo e o Deus que Abraça a Vergonha

 


(por Yuri Schein)

A parábola do filho pródigo é a radiografia do coração humano — e o espelho da graça que o confronta. É o retrato de todos nós: arrogantes na saída, famintos no retorno, e perplexos no perdão.

O jovem pede a herança como quem diz: “Quero o teu dinheiro, mas não quero a tua presença.” E aqui está a essência do pecado — desejar os dons de Deus sem o Doador. É a independência travestida de liberdade. Ele quer viver, mas sem a vida. Quer ser feliz, mas longe da fonte da alegria.

E Deus permite. Porque às vezes, o Pai precisa deixar o filho conhecer a miséria da própria vontade antes de saborear a misericórdia da vontade divina. O mundo é o chiqueiro dourado dos que fugiram de casa — brilhante à distância, fétido por dentro. O mesmo “livre-arbítrio” que o fez sair, agora o escraviza na lama que ele mesmo escolheu.

Mas algo acontece quando a fome vence o orgulho. O texto diz: “Caindo em si.” O retorno começa na mente — a conversão é um despertar intelectual antes de ser um passo geográfico. Ele lembra do pão que tinha, lembra da bondade do pai, e percebe que a liberdade que buscou era só exílio.

E então ele volta, ensaiando desculpas teológicas mal formuladas — mas o pai o interrompe com um abraço. O arrependimento ainda está tropeçando nas palavras, e a graça já o está vestindo. Porque o Pai não está esperando um discurso perfeito, está esperando um coração quebrado.

O Pai não o trata como servo, mas como filho. E faz questão de restaurar publicamente aquilo que o pecado tentou apagar. Enquanto o fariseu observa do outro lado da cerca, indignado por tanta misericórdia, o Pai ordena festa — porque o evangelho não celebra desempenho, celebra ressurreição.

“Este meu filho estava morto e reviveu.” Eis a síntese do cristianismo. O homem não melhora — ele ressuscita. Não se reencontra — é encontrado. Não se redime — é redimido.

O escândalo do evangelho é este: Deus abraça antes da confissão completa, veste antes da limpeza, restitui antes do merecimento. A casa do Pai não é o tribunal dos reformados, é o hospital dos ressuscitados.

E no fim, só há dois tipos de pessoas: os que acham que nunca precisaram voltar, e os que estão sendo abraçados mesmo cheirando a porcos.

Os primeiros continuam fora; os segundos, comem do banquete da graça.


O Tesouro Escondido e o Valor Incalculável da Graça


(por Yuri Schein)

Há uma lógica divina que o mundo jamais entenderá — um homem encontra um tesouro escondido num campo, vende tudo o que tem e compra aquele campo. Para o observador comum, parece loucura: vender o certo pelo incerto, trocar estabilidade por uma aposta. Mas o Reino de Deus é isso mesmo — a inversão radical da lógica humana.

O homem da parábola não tropeçou em ouro por acidente. Foi Deus quem o conduziu ao campo, quem fez o chão esconder e revelar o tesouro no tempo exato. A graça é assim: ela não é descoberta, é revelada. O tesouro estava lá o tempo todo, mas o homem só o enxergou quando o Dono quis.

O campo representa a vida comum — a rotina, a poeira, o trabalho cansativo, o aparente “nada demais”. E é justamente ali, entre os sulcos da existência, que Deus esconde o que tem de mais precioso. Enquanto muitos correm atrás de campos mais férteis, o eleito cava no mesmo solo até encontrar o que é eterno.

O homem vende tudo. Tudo. É o gesto mais antinatural que um ser humano poderia fazer. Renuncia ao conforto, ao status, à ilusão de controle. E o faz com alegria. Por quê? Porque quem viu o tesouro nunca mais consegue se contentar com as moedas do mundo. Quando a mente é iluminada pela graça, até o ouro terreno parece barro.

A parábola não é sobre mérito, é sobre discernimento espiritual. O homem não comprou o tesouro — ele comprou o campo. O valor está naquilo que o campo contém, não no que ele aparenta. Assim é o evangelho: uma mensagem envolta em fraqueza humana, mas portadora de glória divina.

O mundo chama de loucura abandonar tudo por algo invisível. Mas é essa loucura que salva. O homem espiritual entende que o verdadeiro investimento é aquele que o tempo não corrói. Ele sabe que o campo de Deus, ainda que pareça seco, contém um tesouro que o inferno não pode tocar.

“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus 6:21)

A sabedoria deste século ensina a acumular; o evangelho ensina a vender. O homem carnal guarda, o espiritual entrega. E ao entregar tudo, descobre que o tudo que perdeu nunca foi nada, e o pouco que ganhou é o tudo que jamais se perde.

Afinal, quem encontra o Tesouro não precisa mais de outro campo — só precisa cavar mais fundo na graça que o encontrou primeiro.


A Vida do Homem e a Hipocrisia Moderna dos Direitos Animais



Vivemos em uma era onde a defesa de animais às vezes parece ocupar mais espaço no imaginário público do que a defesa da própria humanidade. Vídeos de cães maltratados viralizam, campanhas de preservação de espécies dominam redes sociais, mas quantos se mobilizam diante do sofrimento humano real — crianças famintas, pessoas violentadas, famílias sem acesso à saúde? É preciso dizer: a vida do homem é infinitamente mais valiosa que a de qualquer animal.

A Bíblia não deixa dúvidas. Em Gênesis 1:26-27, lemos que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança. Esse atributo de “imagem divina” confere à humanidade uma dignidade que nenhuma criatura possui. Animais são criaturas; nós somos portadores de eternidade. Quando colocamos cães, gatos ou até aves em patamares morais equivalentes ao ser humano, estamos invertendo a ordem natural e divina das coisas.

Além disso, a Escritura mostra que Deus deu ao homem domínio sobre os animais (Gênesis 1:28). Isso não é apenas uma permissão para usar recursos naturais, mas um lembrete da responsabilidade humana: cuidar das criaturas é necessário, mas jamais à custa de negligenciar o próprio semelhante. Defender animais enquanto ignoramos crianças morrendo de fome ou pessoas vivendo em violência é a máxima hipocrisia da nossa era.

Os filósofos seculares que promovem direitos animais como prioridade moral máxima muitas vezes ignoram a realidade da condição humana. Ronald Nash, em Worldviews in Conflict, alerta que a valorização exagerada da natureza e das criaturas pode levar a uma depreciação da vida humana, confundindo ética com sentimentalismo. É exatamente isso que vemos em redes sociais: hashtags milionárias por golfinhos ou pandas, e silêncio mortal sobre milhões de vidas humanas perdidas anualmente.

O critério não é sentimental; é ontológico e teológico. O homem possui alma, consciência moral e eternidade. Animais possuem instinto e reflexo, mas não julgamento, fé ou capacidade de comunhão com Deus. A defesa da vida humana deveria ser a prioridade absoluta da ética cristã e civilizada. Tudo o mais é secundário.

Concluindo: não se trata de crueldade ou indiferença. Trata-se de hierarquia moral e de reconhecer valores eternos. Amar animais é correto e necessário, mas jamais ao ponto de eclipsar o valor da vida humana. Se queremos falar de justiça e compaixão, que ela comece com aqueles que são feitos à imagem de Deus.

— Yuri Schein

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

O Islã e a Tirania Disfarçada de Devoção


Yuri Schein 

O mundo moderno idolatra a imagem de Malala Yousafzai como um ícone da resistência e da educação. E, de fato, há algo de admirável em uma adolescente que ousou desafiar uma estrutura religiosa que prefere ver mulheres analfabetas a ver a luz de um livro. Mas o que poucos têm coragem de dizer é que o inimigo que tentou matá-la não é uma “distorção do Islã” é o próprio Islã levado às últimas consequências.

O Talibã não caiu do céu nem nasceu em um laboratório ocidental. Ele brotou do solo fértil do Alcorão, onde a obediência cega e a submissão à vontade arbitrária de Alá se tornam virtudes supremas. Quando o islamismo é seguido literalmente, o resultado não é paz, mas coerção, apedrejamento e censura. Malala não foi atacada por “extremistas” no sentido popular: foi alvejada por ortodoxos islâmicos que decidiram levar a sério aquilo que Maomé mandou.

Enquanto o Ocidente tenta explicar o terrorismo islâmico com categorias sociológicas, o verdadeiro problema é epistemológico e teológico. O Islã nega a racionalidade ao negar o Deus que é Razão, o Logos encarnado em Cristo (João 1:1). Sem esse fundamento, resta apenas o arbítrio: um deus volúvel que ordena o mal e o bem conforme o humor do momento. Daí vem o caos moral que oprime mulheres, mutila consciências e confunde justiça com vingança.

Malala foi ferida por uma bala islâmica, mas também pela covardia intelectual de um mundo que insiste em tratar a religião de Maomé como um “caminho de paz”. Paz? Diga isso às meninas iranianas gaseadas em escolas. Diga isso aos cristãos degolados por professarem a fé no Cordeiro. O Islã é uma teocracia sem graça, literalmente. Porque onde não há graça, há apenas lei, e onde só há lei, há apenas medo.

Cristo nunca mandou apedrejar ninguém por discordar dEle. Ele venceu pela verdade, não pela espada. O Islã, ao contrário, sobrevive pela espada e pela intimidação. E é por isso que Malala, mesmo sem perceber, se tornou um símbolo involuntário de uma verdade maior: a verdadeira libertação da mente e da mulher não virá do Alcorão, mas da Palavra que faz nova toda criatura.

A diferença entre Jesus e Maomé é a diferença entre luz e escuridão, entre o Deus que se entrega e o deus que exige submissão. Enquanto o cristianismo eleva o conhecimento à comunhão com o Logos, o Islã o reduz à obediência a um som gutural pronunciado no deserto.

Malala, sem saber, gritou contra mais do que um regime, ela gritou contra uma cosmovisão inteira. E esse grito ecoa a verdade que Maomé jamais compreenderia: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).




Apologética e o Caos Religioso: O Sincretismo como Ilusão Teológica

 

Yuri A. Schein

O sincretismo religioso, tão em voga nos discursos “espirituais” modernos e nas academias que se dizem abertas à pluralidade, é, na realidade, uma das demonstrações mais explícitas da falência da razão humana quando ela se afasta da revelação e se deixa seduzir por modismos sentimentais. Tentativas de amalgamar monoteísmo, reencarnação e mediação espiritual não são meros exercícios de tolerância; são, na verdade, exercícios de contradição lógica. E a apologética, longe de ser mero adorno intelectual, expõe, com precisão cirúrgica, que tais sistemas são insustentáveis, incoerentes e, por isso, falsos.

O sincretismo se apresenta como conciliador. Em teoria, ele busca harmonizar crenças diversas, como se a verdade pudesse ser “moldada” à conveniência humana, sem que houvesse consequências lógicas. O que vemos é, na prática, uma série de pressupostos que se anulam mutuamente: enquanto o monoteísmo afirma um Deus único, transcendente e soberano, a reencarnação supõe um ciclo interminável de vidas independentes da vontade divina e, frequentemente, a ideia de progresso moral autônomo; a mediação espiritual, por sua vez, introduz entidades intermediárias que, sob o pretexto de “ajudar” o homem, desrespeitam a exclusividade do mediador único, Jesus Cristo. Tentar encaixar tudo isso em um mesmo sistema não é síntese; é uma colagem de ideias incompatíveis.

Do ponto de vista apologético, o sincretismo revela um padrão recorrente: a tentativa humana de conciliar liberdade de pensamento e necessidade de sentido. A lógica do coração humano deseja justiça, mas quer ignorar a soberania divina; quer experimentar o sagrado, mas sem se submeter a Ele; quer conhecer o futuro, mas sem admitir que o Deus único determina todos os eventos. Assim, surge o caos religioso: uma colcha de retalhos de pressupostos mutuamente excludentes, onde a coerência é sacrificada em nome de uma espiritualidade “moderna” e emocionalmente confortável.

Além disso, o sincretismo demonstra ignorância epistemológica flagrante. Ao misturar premissas incompatíveis, ele ignora a necessidade de consistência lógica, a pedra fundamental do conhecimento verdadeiro. Aqui, a apologética reformada, na linha de Vincent Cheung e Gordon Clark, torna-se indispensável: conhecer a Deus implica reconhecer que todo conhecimento verdadeiro deve ser coerente, derivado de Seus decretos e revelado nas Escrituras. Sistemas sincréticos, por outro lado, dependem do subjetivismo humano, da experiência sensorial corrompida e do emocionalismo descontrolado, fornecendo apenas uma ilusão de verdade.

É interessante notar a sofisticação enganosa do sincretismo: ele se veste de tolerante, inclusivo e universal. Mas esta é uma tolerância aparente. O núcleo de sua falha é que ele exige do crente a suspensão do pensamento crítico, a aceitação de contradições flagrantes e a renúncia da autoridade divina. Um mundo sincrético não exige lógica; exige conformidade emocional. Ele promete harmonia, mas entrega confusão; promete liberdade, mas entrega escravidão espiritual; promete sabedoria, mas entrega caos epistemológico.

No nível prático, o sincretismo falha em fornecer respostas que resistam ao escrutínio racional. A pergunta inevitável surge: se Deus é único e soberano, como pode o ciclo de reencarnação ou a mediação de espíritos interceder sem violar sua vontade? A resposta lógica é simples: não pode. Tentar responder com evasivas ou reinterpretar conceitos bíblicos é apenas uma admissão de incapacidade. O sincretismo, portanto, não é apenas uma falha teológica; é um sintoma do abandono da razão em favor de caprichos subjetivos.

Em termos apologéticos, a crítica é clara e implacável. O sincretismo não pode ser reconciliado com o cristianismo reformado. Ele viola princípios fundamentais: a unicidade de Deus, a suficiência de Cristo como mediador, a autoridade absoluta da Escritura e a consistência lógica de um sistema teológico que se pretende verdadeiro. Cada tentativa de conciliar pressupostos contraditórios é, em última análise, uma tentativa de substituir a verdade revelada pela fantasia humana.

Portanto, ao analisar o sincretismo sob a lente da apologética reformada, vemos um padrão de autodestruição intelectual e espiritual. É um exercício que ilude os incautos com aparência de sabedoria, mas é, de fato, um laboratório de inconsistências e contradições. O sincretismo não revela profundidade, mas superficialidade; não promove a busca da verdade, mas a indulgência na confusão; não leva ao Deus verdadeiro, mas ao caos religioso.

Em resumo, o sincretismo é a antítese da apologética: enquanto esta busca a coerência, a verdade e a conformidade com a revelação divina, aquele promove contradição, ilusão e relativismo. A análise de tais sistemas não é mero exercício acadêmico: é um chamado urgente à clareza teológica, à firmeza epistemológica e à fidelidade à Palavra de Deus. Quem se deixa seduzir pelo sincretismo não apenas confunde a mente; compromete a alma.

O caos religioso, portanto, não é acidente nem coincidência. Ele é consequência lógica do desvio da verdade. E é função da apologética, especialmente na linha reformada e pressuposicional, expor a fragilidade destes sistemas, desmascarar suas falácias e, sobretudo, mostrar que a coerência divina não é negociável. A única síntese válida é a que se encontra na Escritura, e qualquer tentativa de misturar monoteísmo com reencarnação e mediação espiritual é, em termos racionais e teológicos, um fracasso inevitável e inevitavelmente ridículo.

A era dos sábios ignorantes

 

Por Yuri Schein

Vivemos a era em que todos opinam sobre tudo, menos sobre o que sabem e quase ninguém sabe de nada. O sujeito lê três threads e acha que é teólogo reformado, assiste um documentário e se torna especialista em geopolítica. É o império da ignorância autoconfiante: muita opinião, pouca revelação.

A sabedoria bíblica começa com o temor do Senhor, mas a nossa geração prefere o temor do ridículo. É por isso que produzem “pensadores” que nunca pensaram, “mestres” que nunca se submeteram à Escritura, e “influencers” que influenciam até Deus, se o algoritmo deixar.

Hoje, o silêncio é visto como fraqueza e a reflexão, como atraso. A pressa de falar matou a paciência de aprender. E o resultado é uma multidão de pavões teológicos, repetindo slogans de fé com o mesmo zelo de quem decora memes.

A verdade, porém, continua inalcançável aos soberbos digitais. Pois o Espírito não sopra em corações que competem por curtidas, mas em almas quebradas que tremem diante da Palavra.

“A sabedoria clama nas ruas, mas ninguém a ouve — o Wi-Fi está alto demais.”

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

O Silêncio de Deus e a Tagarelice da Religião Moderna

 


Por Yuri Schein

O século XXI é testemunha de um espetáculo religioso que mais parece uma ópera de vaidades do que um culto ao Deus soberano. Igrejas e líderes modernos se empenham em preencher cada segundo com música alta, gestos exuberantes e palavras vazias, como se o silêncio de Deus fosse um defeito a ser corrigido. Mas Habacuque nos lembra: “Senhor, até quando clamarei, e tu não ouvirás?” (Habacuque 1:2). O silêncio de Deus não é desatenção; é soberania.

O problema moderno é epistemológico: a fé já não é entendida como conhecimento oriundo da revelação divina, mas como sentimento e performance humana. Van Til e Vincent Cheung apontam que, sem a autoridade das Escrituras, a mente humana se torna um tribunal autojustificatório. É exatamente isso que vemos hoje: a tagarelice substitui o temor, e o barulho substitui a meditação reverente.

O som estridente das palmas e microfones superam o verdadeiro conteúdo da Palavra, e a fé se dilui em experiência efêmera. Gordon Clark lembraria que a mente humana não é uma fábrica de significado; ela é um receptor condicionado pelo ocasionalismo divino. O homem fala demais porque não consegue suportar um Deus que fala sozinho.

Em última análise, o culto moderno revela a falência da reverência e da submissão intelectual. O silêncio de Deus permanece como um espelho: só aqueles que se calam diante de Sua grandeza verdadeiramente ouvem. O restante se perde em sua própria tagarelice, convencido de que entende o que nunca poderá compreender.

Conclusão: O barulho é a defesa do homem contra o absoluto. A meditação e o silêncio são, paradoxalmente, a maior expressão do temor a Deus — não porque Ele precise de nosso ruído, mas porque nós precisamos aprender a ouvir.



🔥 A TEOLOGIA DA COMPLACÊNCIA


por Yuri Schein

A complacência é o sedativo da alma morna. Ela sussurra: “Está tudo bem”, quando o Espírito grita: “Desperta, tu que dormes!” (Efésios 5:14). O complacente não nega a verdade, ele apenas a coloca em modo soneca.

Lutero dizia que “onde não há combate, não há fé verdadeira”¹. Já Calvino, com sua precisão cirúrgica, afirmou que “a carne sempre busca um evangelho sem cruz”². A complacência é justamente isso: um cristianismo domesticado, confortável, que aplaude o pecado desde que venha em embalagem emocionalmente agradável.

O homem complacente é teólogo do meio-termo: não nega a santidade, mas também não a pratica. Ele prefere a paz da covardia à guerra da fidelidade. É aquele que, como Laodiceia, se gaba de ser “rico e de nada ter falta”, sem perceber que é “miserável, pobre, cego e nu” (Apocalipse 3:17).

O calvinista sabe que a complacência é inimiga da soberania divina, porque o Deus que decreta todas as coisas também decreta zelo, fervor e arrependimento. O ocasionalismo ensina que até o impulso de reagir espiritualmente vem de Deus; logo, se você é complacente, não é neutro, está sendo movido por uma providência judicial.

Complacência não é calma espiritual é anestesia moral.

É o ateísmo prático que ora antes das refeições.

É a fé que não morre, mas também nunca vive.

🔥 “O Espírito Santo não sopra sobre zonas de conforto.”


Notas:

¹ Martinho Lutero, Carta a Erasmo sobre o Livre-Arbítrio, WA 18, p. 635.

² João Calvino, Institutas da Religiã

o Cristã, III.3.8.


quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Yuri Schein: entre a teonomia e o ocasionalismo

 

Yuri Andrei Schein é um pensador calvinista contemporâneo que articula sua cosmovisão em torno da soberania absoluta de Deus e da autoridade final da Escritura. Seu pensamento combina libertarianismo político com teonomia moral, sustentando que a verdadeira liberdade humana não nasce da autonomia, mas da submissão consciente à Lei divina. Para ele, toda tentativa de fundar ética, conhecimento ou governo fora da revelação bíblica é idolatria epistemológica — a moderna Torre de Babel.

Influenciado por Gordon H. Clark, Vincent Cheung, Cornelius Van Til e Jonathan Edwards, Yuri adota uma epistemologia ocasionalista e revelacional, rejeitando tanto o empirismo quanto o racionalismo autônomo. A mente humana, segundo sua leitura, é apenas o instrumento pelo qual Deus comunica verdades; o verdadeiro agente do conhecimento é o próprio Espírito Santo.

Sua escrita se caracteriza por sarcasmo teológico, rigor lógico e crítica implacável às filosofias seculares. Ele frequentemente expõe a incoerência interna dos sistemas pagãos — de Aristóteles ao pós-modernismo — demonstrando que, sem a revelação divina, o homem não pode sequer justificar sua própria racionalidade.

Politicamente, Schein defende um modelo libertário sob a teonomia: o Estado deve ser mínimo, limitado à função de justiça civil, e suas leis devem refletir os princípios morais da Escritura. Ele critica o estatismo, o socialismo e o liberalismo secular como expressões da rebelião humana contra o senhorio de Cristo.

Yuri também trabalha para reconstruir uma teologia pública reformada, mostrando que toda cultura é uma extensão da fé — e que não há neutralidade entre o Reino de Deus e o reino das trevas. Seu projeto intelectual se volta à restauração da mente cristã e à exposição da falência da razão autônoma, culminando em uma síntese entre fé, filosofia e política teonômica.

terça-feira, 14 de outubro de 2025

A Religião dos Neutros

Yuri Schein 

Vivemos na era dos neutros — homens que se dizem cristãos, mas não tomam partido entre Cristo e o mundo. São os diplomatas da fé, os moderados espirituais, os que transformaram o Evangelho em uma zona de conforto teológico.

Eles não negam a Bíblia, apenas a editam emocionalmente. Pregam sobre amor, mas jamais sobre justiça; citam Jesus, mas omitem as partes em que Ele fala de inferno. Dizem que “não é hora de dividir”, como se o próprio Cristo não tivesse dito: “Não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34).

A religião dos neutros é o cristianismo sem cruz — um sistema projetado para não ofender, não confrontar e não exigir. É a fé higienizada para o paladar do século XXI. E, ironicamente, é a mais impura de todas.

Ser neutro é ser cúmplice. Porque o mal não vence pela força dos ímpios, mas pela covardia dos santos. Quando a verdade se cala em nome da “paz”, o diabo ganha o púlpito e chama isso de “diálogo”.

Cristo nunca foi neutro. Ele olhou para os fariseus e os chamou de hipócritas. Ele olhou para os templos e os virou de cabeça para baixo. Ele olhou para o pecado e o crucificou. Mas olhou para os mornos e os vomitou (Apocalipse 3:16).

A fé dos neutros é a fé dos que não querem perder seguidores, amigos ou convites. Querem ser simpáticos demais para serem santos. E nessa busca por relevância, perdem a única coisa que realmente importa: a verdade.

Não há espaço para neutralidade no Reino de Deus. Ou você é luz, ou é trevas. Ou você confessa Cristo diante dos homens, ou O nega pelo silêncio.

A neutralidade é o evangelho dos covardes — e o inferno está cheio de diplomatas.

domingo, 12 de outubro de 2025

O Escândalo das Palavras e a Santidade da Verdade


Por Yuri Schein

A cristandade contemporânea é um cemitério perfumado. Os fiéis se horrorizam com palavras, mas convivem em paz com mentiras. São “santos” de vocabulário, mas pagãos de coração. Condenam sílabas, mas absolvem hipocrisias. Diriam que Cristo pecou se o ouvissem falar como falou em Mateus 23, com sarcasmo, ironia e indignação divina.

Quando Paulo escreve em Efésios 4:29 sobre “nenhuma palavra torpe sair da vossa boca”, ele não está canonizando a gramática da etiqueta. Ele está proibindo o uso da linguagem para a impiedade — a fala corrupta que destrói, mente ou promove o mal. A palavra “torpe” ali (em grego, sapros) significa “podre”, “inútil”, “sem edificação”. Paulo fala de podridão moral, não de fonética.

O mesmo Paulo que é citado pelos puritanos da língua também escreveu que se cortassem “aqueles que perturbam” (Gálatas 5:12), uma alusão cirúrgica e grotesca à mutilação. Mas ninguém prega sobre isso nas conferências de “decência verbal”.

Ezequiel 23 é o ponto final de toda essa hipocrisia. O Espírito Santo, inspirando o profeta, descreve a infidelidade espiritual de Israel em termos que fariam qualquer crente moderno fechar a Bíblia envergonhado. O texto não poupa imagens nem metáforas carnais e tudo isso não é pecado, mas revelação. Deus usa o escândalo da linguagem para retratar o escândalo do pecado. O pudor religioso tenta higienizar o texto sagrado porque tem mais medo da verdade do que do erro.

"Desejou ardentemente os seus amantes, cujos membros eram como os de jumentos e cuja ejaculação era como a de cavalos." (Ezequiel 23.20)

Lutero entendeu isso melhor que todos os fariseus modernos. Ele sabia que a teologia é uma guerra, e quem guerreia não fala como quem toma chá. As cartas dele são cheias de ironias, insultos e expressões que fariam os “pregadores da linguagem santa” corarem. Mas Lutero estava mais preocupado em queimar a mentira do que polir o vocabulário. Ele não pecava com as palavras, ele as consagrava à guerra santa da verdade.

A ironia é que os mesmos que criticariam Lutero por “falar demais” também o citam nos púlpitos. Idolatram o reformador, mas detestam o espírito reformado. Querem a Reforma sem o protesto, a doutrina sem o escândalo, o Cristo sem a cruz. Querem um Evangelho de boas maneiras e o chamam de santidade.

Mas Deus não tem compromisso com a estética moralista. Ele fala pela boca de profetas que gritam, choram, amaldiçoam e até zombam. O Espírito Santo não fala apenas em tons suaves; Ele fala com trovões. O próprio Cristo chamou os religiosos de “raça de víboras”, “filhos do diabo” e “sepulcros caiados”. O Cordeiro rugiu como Leão.

A verdadeira pureza não é o silêncio, mas a fidelidade. Há quem nunca diga um palavrão, mas viva uma blasfêmia. E há quem diga palavras duras — como os profetas, como Jesus, como Paulo, como Lutero — e esteja cheio do Espírito Santo.

A santidade da língua não está em evitar certas palavras, mas em falar a verdade no tempo certo, com a coragem certa e o espírito certo. A boca é impura quando se cala diante da mentira.

Que os religiosos fiquem com suas palavras polidas e seus corações podres. Eu prefiro falar a verdade, mesmo que doa, mesmo que soe mal, mesmo que escandalize o moralismo. Porque o Deus que inspirou Ezequiel, que usou Paulo, e que inflamou Lutero não é o deus das boas maneiras: é o Senhor da Verdade.

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Halloween é irrelevante para o cristão

 


Por Yuri Schein 

O Halloween, para o cristão, é epistemologicamente irrelevante. Não há substância teológica, moral ou espiritual em vestir-se de monstros, ir de porta em porta pedindo doces ou decorar casas com abóboras iluminadas. Tudo isso não passa de uma fantasia cultural, uma brincadeira popular que carece de significado intrínseco. Do ponto de vista pressuposicional, qualquer tentativa de atribuir a esse “evento” uma carga mística ou simbólica é um engano: o cristão não deve participar de ritos de religião pagã, pois isso implicaria em cooperação com sistemas que negam a soberania de Deus e a autoridade das Escrituras. Mas há uma distinção crucial que muitos ignoram: quando o Halloween é reduzido à sua forma mais superficial — uma festa de fantasia, um jogo lúdico, uma oportunidade de convivência social sem invocação de deuses ou espíritos — ele se torna, na prática, insignificante. O que é mera diversão, sem intenção religiosa, não constitui pecado, nem edificação espiritual, nem coerção moral. Em outras palavras, para o cristão, participar de “brincadeiras” de Halloween é tão relevante quanto celebrar o aniversário de um personagem fictício: nada de substancial é produzido. A verdadeira preocupação do crente deve ser com o cultivo do temor do Senhor, o estudo da Palavra e a comunhão com os santos, não com espectros, fantasmas ou fantasias. Substituir a santidade por diversão irrelevante é perda de tempo, mas, reconhecer a irrelevância e manter o foco em Cristo é a única postura epistemologicamente coerente, moralmente saudável e espiritualmente proveitosa.

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

A Coerência como Espada



O Método Apologético de Yuri Schein

O método apologético de coerência pressuposicionalista de Yuri Schein é uma síntese afiada entre a lógica sistemática de Gordon Clark e a ousadia teológica de Vincent Cheung. Ele parte da premissa de que toda cosmovisão deve ser julgada por um único critério inflexível: a coerência interna absoluta com a revelação bíblica. Schein não concede à razão autônoma ou aos sentidos humanos qualquer tribunal sobre Deus — pois todo pensamento independente da Escritura já nasce condenado por incoerência.

Nesse método, a apologética não é defesa tímida, mas ataque epistemológico. O incrédulo é desmascarado não por dados empíricos, mas pela implosão lógica de suas próprias pressuposições. A cosmovisão não-cristã é refutada pela impossibilidade de dar conta da própria racionalidade que tenta usar contra Deus. O cristão, por outro lado, sustenta a verdade não por analogia ou probabilidade, mas por revelação proposicional coerente.

A coerência pressuposicionalista não busca "tornar o cristianismo plausível", mas expor o absurdo de qualquer alternativa. Ela demonstra que somente o sistema revelacional das Escrituras pode sustentar um universo inteligível, uma moral objetiva e uma mente racional. Assim, Schein transforma a lógica em adoração e a filosofia em exegese: o pensar coerente é o pensar bíblico, e o pensar bíblico é o pensar de Cristo.

Em suma, a apologética de Yuri Schein é a guerra santa da coerência — onde toda filosofia se ajoelha diante da Palavra ou é esmagada por sua própria contradição.


Sobre Yuri Schein

 


Yuri Schein é escritor, professor de filosofia e teologia reformada, conhecido por sua defesa rigorosa do calvinismo supralapsariano, do ocasionalismo e da epistemologia pressuposicionalista. Sua obra combina exegese bíblica profunda com argumentação lógica e filosófica, unindo as tradições de Gordon H. Clark, Vincent Cheung e João Calvino.

Schein dedica-se a demonstrar a supremacia da Revelação divina sobre a razão autônoma, abordando temas como a soberania absoluta de Deus, a natureza do conhecimento, a causalidade do mal e a relação entre os decretos eternos e a moralidade.

Além de sua produção teológica, ele escreve sobre história da filosofia, realizando uma crítica sistemática e sarcástica à tradição pagã sob o título “Babel Epistemológica”, em que refuta pensadores antigos e modernos à luz das Escrituras.

Yuri Schein também mantém presença ativa nas redes sociais, com textos, vídeos e ensaios que buscam restaurar uma cosmovisão cristocêntrica, desafiando o ceticismo moderno e o sentimentalismo religioso. Sua escrita é marcada por clareza lógica, ironia filosófica e devoção bíblica.


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