Mágicos do Relativismo: James, Dewey, Rorty e a Ilusão do Pragmatismo
Introdução: Filosofia ou Show de Truques?
Se Kierkegaard e Nietzsche transformaram a filosofia em teatro existencial, os pragmatistas americanos a rebaixaram ainda mais — a um show de mágica em um cassino epistemológico. Aqui, a verdade não é o que é, mas o que “funciona”. Ela não é eterna, revelada, ou objetiva. Ela é útil. É conveniente. É prática. Ou seja, é absolutamente inútil para quem busca o conhecimento verdadeiro.
A filosofia pragmatista é o equivalente acadêmico de um ilusionista de Las Vegas: sorri, gesticula, gira a cartola e tira dali um coelho chamado “verdade relativa”. William James, John Dewey e Richard Rorty são apenas três versões do mesmo truque: negar a realidade objetiva e vender subjetividade como se fosse sabedoria.
Eu resumiria assim: “O pragmatismo é a tentativa de transformar o erro em método, a ignorância em utilidade e a mentira em produto cultural.”
I. William James: A Verdade como Utilidade
James é o padrinho da mágica pragmatista. Seu truque principal? Redefinir “verdade” como aquilo que “funciona na prática”. Como ele mesmo disse:
“O verdadeiro é apenas o útil no pensamento, assim como o certo é o útil na conduta.”
Mas útil para quem? Em que contexto? Com que critério? James não sabe — e nem quer saber. A verdade deixa de ser proposicional, eterna, revelada por Deus, e passa a ser instrumental, subjetiva, e instável. É como dizer que a água é vinho porque “funciona melhor para a festa”.
Isso é filosofia? Não. Isso é feitiçaria epistemológica.
Contra isso, o ocasionalismo revelacional afirma que a verdade é o que Deus pensa. É proposição revelada, eterna, imutável. Como diz Gordon Clark:
“A verdade é proposicional, e toda proposição verdadeira é aquela que coincide com a mente de Deus.”
O pragmatismo destrói esse fundamento ao tratar a verdade como um produto de conveniência humana. Mas se o padrão é o que “funciona”, então o genocídio nazista, a escravidão islâmica ou a mentira socialista também podem ser “verdades pragmáticas” se funcionarem num contexto histórico. Eis o resultado: relativismo absoluto com verniz de utilidade.
II. John Dewey: A Educação como Engenharia Social
Dewey levou o pragmatismo de James para a sala de aula — e transformou a escola moderna em uma fábrica de relativistas. Para ele, a educação não deve transmitir verdades absolutas, mas promover adaptação ao ambiente. Ele via o ser humano como um animal em constante experimentação, e não como portador da imagem de Deus.
Resultado? A pedagogia contemporânea virou um laboratório darwinista de engenharia cultural. A verdade é o que o grupo define. Os valores são negociáveis. O conhecimento é processo, não conteúdo.
Geralmente afirmo que Dewey não criou uma pedagogia. Criou uma seita. E os alunos são os primeiros mártires da idolatria da utilidade.”
Mas a revelação bíblica afirma que o temor do Senhor é o princípio do conhecimento (Provérbios 1:7). O saber começa com proposições reveladas, não com experimentos sensoriais. O aluno não é um laboratório evolutivo, mas uma alma eterna que precisa conhecer a Verdade — com “V” maiúsculo.
Ocasionalmente, Deus usa os sentidos e a experiência para despertar, recordar ou ensinar — mas não como fontes autônomas de conhecimento. Isso é empirismo secular, e deve ser destruído epistemologicamente.
III. Richard Rorty: O Relativismo Como Virtude
Rorty é o último mágico da linhagem pragmatista. Ele abandonou qualquer noção de verdade objetiva e declarou abertamente que não há critério absoluto para nada. Segundo ele, devemos abandonar a busca pela verdade e focar na “solidariedade” com nossas comunidades linguísticas.
Isso é filosofia? Não. Isso é tribalismo com PhD.
A verdade, para Rorty, é um jogo de linguagem. Quem domina o vocabulário, domina o mundo. Ele transforma o debate filosófico em um embate retórico onde ganha quem tem mais seguidores, mais termos pós-modernos e menos vergonha de ser incoerente.
O próprio Rorty diz:
“A verdade não é algo lá fora. A verdade é o que a nossa comunidade de conversação consegue sustentar.”
Se isso não é relativismo epistemológico total, nada mais é.
A resposta cristã? A verdade não depende da linguagem humana, nem da comunidade, nem da história. Ela é eterna porque Deus é eterno. Ela é fixa porque Deus não muda. Como diz Isaías 40:8:
“Seca-se a erva, e cai a flor; porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.”
IV. O Pragmatismo como Parasita Epistemológico
O pragmatismo não é um sistema completo. Ele é um parasita. Ele vive da estrutura lógica que a cosmovisão cristã fornece, mas recusa-se a reconhecer sua origem.
Ele usa categorias cristãs como verdade, valor, bem, conhecimento, mas redefine todas elas segundo os caprichos do homem. Ele age como um mágico: mostra um coelho, mas esconde o truque. Mostra uma teoria, mas esconde a base destruída.
Vincent Cheung corretamente afirma:
“Filosofias seculares como o pragmatismo não podem justificar nenhum conhecimento. Elas só funcionam como parasitas sobre a cosmovisão cristã.”
Nós temos que encarar o fato de que o pragmatismo é o cadáver epistemológico do iluminismo, reanimado por palavras bonitas e truques retóricos. É o zumbi da verdade.
Conclusão: Queimem o Picadeiro
Se a filosofia virou circo, é hora de atear fogo no picadeiro.
O cristianismo não oferece uma “teoria que funciona”. Ele oferece a verdade que justifica todas as coisas, que sustenta a lógica, a moralidade, os sentidos e a mente. O Deus trino é a origem, a estrutura e o fim de todo conhecimento.
Contra os mágicos do relativismo, levantamos a espada da revelação. Contra os truques da utilidade, brandimos a verdade eterna de Deus. E contra os palhaços e ilusionistas que confundem os tolos, proclamamos: “Assim diz o Senhor”.
Fim da mágica. Começo da verdade.
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