Por Yuri Schein
Em junho de 2025, o presidente Donald Trump ordenou ataques aéreos contra instalações nucleares iranianas. Para muitos críticos, qualquer ação militar americana é “imperialismo”. Para o libertário ou pensador que valoriza liberdade, esta decisão evidencia o confronto necessário entre a soberania humana e regimes tirânicos, que buscam submeter povos à opressão e ameaçar o equilíbrio mundial.
Tirania Humana e a Necessidade de Resposta
O Irã representa um regime teocrático que submete seu povo e exporta violência. Ignorar tal ameaça seria conivência com o mal. Como ensina Cornelius Van Til, a moralidade objetiva exige ação contra a injustiça; a inação diante de tiranos legitima seu poder.
P1: Deus exige justiça e condena opressão (Isaías 1:17).
P2: Ignorar tirania é permitir o mal.
Conclusão: A ação de Trump confrontando o Irã é moralmente justificado.
Limitações Humanas e a Responsabilidade Moral
Enquanto Deus é soberano, Ele permite que humanos exerçam julgamento e força para conter o mal. Negar ação contra regimes opressores seria negar responsabilidade moral concedida pelo Criador. Trump, ao agir, assume papel limitado mas legítimo: impedir o avanço do mal organizado.
P1: Humanos têm obrigação de limitar o mal dentro de sua esfera (Romanos 13:4).
P2: O Irã representa mal sistêmico que ameaça inocentes.
Conclusão: A intervenção é coerente com responsabilidade moral humana.
Orgulho Tirânico versus Humildade Libertária
O orgulho de líderes tirânicos é a raiz do conflito. A ação militar não exalta soberania humana, mas restringe a tirania, permitindo maior liberdade a populações subjugadas. John Frame e Gordon Clark lembrariam que a autoridade legítima deve servir a justiça, não à opressão.
P1: Autoridade deve proteger justiça e liberdade.
P2: Regimes tirânicos oprimem e ameaçam inocentes.
Conclusão: Conter tiranos é moralmente obrigatório.
O ataque de Trump ao Irã não é imperialismo fantasioso, mas ação moral contra tirania, alinhada à ideia de que a justiça deve prevalecer mesmo em um mundo caído. Criticar a ação sem reconhecer a ameaça do regime é negar realidade objetiva: liberdade e justiça exigem coragem humana, mesmo limitada, para confrontar o mal. Enquanto os tiranos se escondem atrás de teocracias e orgulho, a intervenção é um lembrete de que o mal não triunfa quando a responsabilidade moral é assumida.
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