sábado, 10 de fevereiro de 2018

"O LIVRE-ARBÍTRIO SEGUNDO JONATHAN EDWARDS".




"Segundo Edwards a vontade é definida como o princípio e o poder da mente humana por escolher ou recusar alguma coisa.Ele afirma que a vontade é determinada por motivos,é tudo o que move,excita ou convida a mente,de conclui que a vontade é determinada pelo o maior motivo e inclinação presente,é importante lembrar que motivo para Edwards não é o mesmo que desejo,e sim um conjunto que desperta desejo.

Edwards dedende um determinismo diferente de um determinismo mecânico de relação de causa-efeito pertinente à física,e sim um determinismo que apresenta fatores causais,que contribuem para a ação humana.

Na visão de Edwards se sustenta se uma escolha está ligada ao motivo,então existe uma necessidade para todos os atos da vontade.Ele objeta e classifica a necessidade em duas partes.
1.Necessidade natural.
2.Necessidade moral.
1>>surge de causas naturais como: disposições do coração,hábitos e motivos morais.
2>>surge de dentro da mente humana,partindo de causas morais.
Neste ponto ele parte da doutrina do pecado original como referencial,e afirma que posterior a queda do homem houve a depravação que o leva para inclinações más e viciosas,e isto resulta em um círculo vicioso.

Diante dessa incapacidade moral estabelece-se a culpabilidade do homem,se essa incapacidade e agir de forma diversa e determinada pela necessidade naturam(coação de um terceiro),não há que se falar em culpabilidade ou responsabilidade para o agente,mas quando determinada pela sua incapacidade moral não há como isentá-lo.

Para os arminianos o ponto fundamental é a liberdade,eles sustentam que se o homem não absolutamente livre para escolher,e havendo alguma determinação prévia às suas escolhas não pode haver responsabilidade moral.Edwards responde os defensores do livre-arbítrio,que para existir uma vontade livre,três alegações deveriam ser verdadeiras.
1.Que a vontade se não fosse determinada por nada,a não ser por ela mesma,não se pode definir um ato como louvável ou condenável,já que conceitos como virtude e depravação se perdem quando se tratam de escolhas aleatórias.
2.Que a mente humana fosse indiferente no momento da escolha,para Edwards essa questão é absurda e contraditória,pois a vontade humana não pode ser indiferente ao objeto de escolha,ou seja,se fossemos absolutamente indiferentes ao aobjeto de escolha não conseguiríamos escolher nada.
3.Que a determinação da vontade fosse contigente(não causada),ou seja,não exigiria ou determinaria os atos do homem,pois atos contigentes por parte de criaturas que estão diante de um Deus onipotente e onisciente.

Fontes: The Freedom Of The Wiil e Original Sin de Jonatha Edwards,retirado e resumido do texto de Paulo Afonso Nascimeno Castelo.

___Augusto Campello