O triunfo do cristianismo sobre todas as cosmovisões
por Yuri Schein
As pessoas pensam que a
pergunta “qual padrão?” é algo muito simplório, mas na verdade essa pergunta
tem uma carga epistemológica muito grande, sempre que perguntamos “qual o
padrão ou qual o critério?” Estamos perguntando qual o primeiro princípio que a
pessoa utilizou para defender sua cosmovisão, a resposta dele revelará qual sua
base epistemológica. Por exemplo, um cristão que adentre em uma discussão com
um não-cristão [seja ele de qualquer crença que for], mesmo que por iniciativa
própria, sem o consentimento do não-cristão, não esta fazendo mais nada que sua
cosmovisão ordena, ele está exortando os homens em todos os lugares que se
arrependam, que mudem a sua crença e seus valores em relação a Deus e a si
mesmos, que abracem os valores do cristianismo e abandonem suas más obras, e
creiam apenas em Jesus para a vida eterna.
Faz parte do evangelismo
invadir uma cosmovisão, as pessoas hoje em dia tentam abordagens mais indiretas
e suaves, porém quando um não-cristão se recusa a ouvir ou se opõe ao
cristianismo ele já demonstra que não há imparcialidade na sua posição, a
grande verdade é que todos os homens são “dogmáticos” eles carregam princípios que
usam para defender a sua epistemologia, mas esses princípios são roubados dos
valores morais que Deus imprimiu no homem.
Quando demonstramos pra um nao-cristão que é um inábil é um
avestruz intelectual, e quando ele confirma que não quer saber do cristianismo,
ele começa a dizer que você está sendo desrespeitoso em trazer qualquer assunto
sobre o cristianismo para qualquer área onde o cristianismo não é chamado, ou
seja, seria desrespeitoso você chamar um não cristão de idiota e também de
tocar no assunto do cristianismo; de onde o não-cristão tirou esse respeito polido? De onde ele tirou a ética, visto que o
cristianismo que trouxe os valores éticos para a sociedade, os valores de
respeito e civilidade pacífica vieram do CRISTIANISMO, em todas as sociedades
as pessoas eram mortas por questões irrelevantes, o não-cristão precisa do
padrao e virtude cristã de paciência e longanimidade para defender sua objeção.
Mas usar uma virtude e valor do cristianismo para censura-lo, rejeitar o
CRISTIANISMO e se recusar ao ouvi-lo é um terrível pecado; é escarnecer do Deus
que deu a longanimidade como padrão; é dizer que pode ter a longanimidade e
tolerância sem aceitar falar do Deus que deu essa regra moral aos homens, veja
que tipo de pecado é este que merece ser julgado com toda a violenta ira
divina, pois querem as virtudes com Deus cristão quando lhes convém negando o
Deus cristao. Mas o Deus do atributo longanimidade também é o Deus e ira contra
o pecado, e não ha maior pecado do que separar o valor moral daquele que é um
padrão moral. o não cristão zomba da longanimidade divina quando ele diz que
rejeita ouvir o Deus cristão por causa de ética. Se você é um rei que ensina
seu exercito a lutar, mas depois eles fazem um motim contra você e te atacam,
não importa o quanto eles louvam as suas próprias habilidade, e usam as
técnicas que você ensinou contra você, eles são rebeldes da pior espécie. Eles
podem depois apelar por sua clemência e falar na sua cara que mesmo te atacando
eles só estavam usando as habilidades que você deu a eles?Não, assim também, que
se exploda o mal uso da ética quando um nao-cristão rejeita o Deus da etica.
De
onde o não-cristão tira o padrão de respeito, tolerância e longanimidade? Ele
tira do Deus do respeito, tolerância e longanimidade, falar nesses padrões
morais de maneira ética esquecendo do Deus da ética é uma blasfêmia, usar isso
para censurar alguém que está falando sobre o cristianismo é uma
auto-contradição.
Por que a epistemologia é importante? Pois o
não cristão não pode nem justificar sua exigência de respeito e tolerância sem
um padrão moral objetivo. Mas ele não se importa em conhecer a epistemologia
ele rejeita o conhecimento, por isso jamais pode justificar seus argumentos.
Um não-cristão não pode afirmar o direito de não querer saber
determinado assunto, pois ele não tem base epistemológica nem padrão moral
absoluto para justificar tal direito, de onde vem tal direito? Quando cristãos
evangelizam nas ruas e nas praças, para muitas pessoas isso parece um escândalo,
uma violação dos direitos dos não-cristãos de estar em um lugar sem ser perturbados
por religiosos, mas de onde os não cristãos tiraram esse direito? Se ele é só
um senso comum então não há objetividade nenhuma em tal “direito”. Mas na
verdade é o cristão que está com todo o “direito”, na verdade é o Cristão que
está cumprindo a lei moral divina, ele está cumprindo a ordem de Jesus de
evangelizar e ensinar todas as nações, Jesus não disse que devemos ensinar
apenas os que querem ouvir, ele disse que a “prima facie” que devemos parar de
jogar perolas aos porcos e não devemos dar coisas santas aos cães, que devemos
sacudir o pó de nossas sandálias e declarar o juízo de Deus contra a cidade ou
homem que rejeitou ouvir a mensagem do evangelho (Mt 7.6, Mt 10.14). Jesus não
disse que é imoral que um cristão fale do evangelho a quem não quer ouvir, mas
Jesus disse que o não cristão é um porco, cão que rejeita ouvir o evangelho e
portanto o cristão deve agir com ele assim, seria burrice do cristão continuar
um dialogo com um porco ou um cão, todavia antes de não fazer nada, o cristão
deve jogar suas perolas, ele só descobrirá quem são os cães e porco se jogar as
perolas e ele só poderá sacudir as sandálias de seus pés se tiver convicção que
tal pessoa e/ou cidade rejeitou sua mensagem por completo.
Na verdade é o não-cristão que está em terreno hostil, como temos
demonstrado até mesmo sua objeção de respeito, vem de um padrão moral divino,
sem o qual ele não teria nenhum, a pergunta “Que padrão?” ou “Que critério?”
faz todo sentido, afinal, o não-cristão não tem nenhum principio objetivo a
priori para justificar que ele deve ser respeitado, ele está no mundo de Deus e
o desrespeita, ele ignora a Deus, ele ignora o conhecimento inato de Deus,
ignora o testemunho da natureza sobre a existencia de Deus, e como um avestruz
enfia sua cabeça na terra para não ver, o não cristão usa o ar que Deus dá a
ele pra respirar e não o agradece, usa a lógica para argumentar contra ou
rejeitar a Deus, mas a lógica é uma extensão da mente divina e lhe pertence,
exige respeito, mas não tem base epistemológica para exigir o mesmo. De onde
vem a idiotice do não-cristão? Ela vem do “voluntário” desejo dele de negar a
verdade, esse desejo nada mais é do que a semente da rebelião de Satanás no
Éden é um frontal desejo de negação de Deus e independência divina. Então ele
não tem padrões objetivos nenhum, toda a sua exigência é subjetiva, mas até
para exigir alguma coisa ele sequestra valores objetivos do cristianismo, visto
que ele mesmo não tem valores per si, nem sabe explicar de onde eles vieram.
O Cristianismo engole todas as cosmovisões pois todas as cosmovisões
estão no mundo de Deus, é impossível ao não-cristão fugir do Deus vivo, por
isso ele o ignora e finge que não está vendo, que não sabe, procura ignorar e
voluntariamente decide não saber sobre o assunto (mesmo que sendo
auto-evidente) isso é ignorância voluntária, desonestidade intelectual e efeito
do pecado.
O que Deus fará com tal pessoa que mesmo sendo conduzida ao
arrependimento pela longanimidade divina prefere desprezar e ignorar tal
longanimidade e ainda apelar para ela para decidir não agir e se arrepender
devido à ter um coração endurecido pelo pecado? (Rm 2.4-5). A resposta é que
ele acumula mais ainda a Ira de Deus sobre ele para o dia da sua perdição.
Paul Washer nos dá uma descrição de como Deus vê pecadores
impenitentes, com uma ilustração semelhante a esta:
Se o homem não se converter, Deus
afiará a sua espada; já tem armado o seu arco, e está aparelhado.E já
para ele preparou armas mortais; e porá em ação as suas setas inflamadas contra
os perseguidores.
Salmos 7:12,13
Salmos 7:12,13
A ilustração puritana, segundo Washer, é de um homem que vai a caça
com seu arco, puxar a corda de um bom arco de caça exige muito esforço e manter
o arco puxado também exige força e resistência, então esse homem tem seu arco
armado, significa que ele já puxou a corda do arco e está com a flecha apontada
para a “presa” nesse caso é o pecador impenitente. É como se Deus tivesse o
arco de sua ira puxado e a única coisa que segurasse a corda fosse sua longanimidade,
mas a qualquer momento, no dia em que Deus resolver não ter mais longanimidade
ele soltara a corda e a flecha penetrará o ímpio.
A verdade é que não devemos insistir com pecadores impenitentes,
eles mesmo se recusam a ouvir o evangelho, mas muitas vezes entramos em choques
com eles, o ideal é nem procurar mais nenhuma associação. Quando pregamos o
evangelho e a pessoa não quer ouvir, ela acha que estamos fazendo algo por causa
dela em primeiro lugar, mas a verdade é que fazemos primeiro pois é um
mandamento de Deus, depois por amor ao próximo, todavia, não podemos amar os ímpios
na mesma proporção que amamos os irmãos que tem a mesma cosmovisão que nós, a bíblia
diz para amarmos o próximo como a nós mesmos, mas em referencia aos irmãos o
amor deve ser “como eu vos amei” Jo 13.34-35, o amor em nível mais elevado são
aos irmãos pelos quais cristo morreu [Ef 5.25-27] e se revelam a nós como aqueles
pelos quais ele deu sua vida.
É algo muito comum nos dias de hoje lidarmos com os ímpios como se
eles fossem cristãos, pensamos que eles devem receber uma benevolência
ideológica, mas na verdade estamos errados, Jesus nos exorta a ter uma benevolência
física com os ímpios (Mt 5.43-45) mas quando a sua cosmovisão nós devemos ter repugnância
e odiar (Sl 139.21-22) condenar suas obras (Ef 5.11) e condenar os ímpios que
não são autoridade alguma mas se levantam contra nós contra juízo condenatório
(Is 54.17) Isaias diz que essa é a herança dos servos do Senhor e não dos ímpios,
eles não tem o direito de nos condenar, por isso nós temos o direito de
condenar a condenação deles (Rm 8.33-34).