sábado, 23 de março de 2019

Engolindo Cosmovisões



O triunfo do cristianismo sobre todas as cosmovisões
por Yuri Schein



As pessoas pensam que a pergunta “qual padrão?” é algo muito simplório, mas na verdade essa pergunta tem uma carga epistemológica muito grande, sempre que perguntamos “qual o padrão ou qual o critério?” Estamos perguntando qual o primeiro princípio que a pessoa utilizou para defender sua cosmovisão, a resposta dele revelará qual sua base epistemológica. Por exemplo, um cristão que adentre em uma discussão com um não-cristão [seja ele de qualquer crença que for], mesmo que por iniciativa própria, sem o consentimento do não-cristão, não esta fazendo mais nada que sua cosmovisão ordena, ele está exortando os homens em todos os lugares que se arrependam, que mudem a sua crença e seus valores em relação a Deus e a si mesmos, que abracem os valores do cristianismo e abandonem suas más obras, e creiam apenas em Jesus para a vida eterna.

Faz parte do evangelismo invadir uma cosmovisão, as pessoas hoje em dia tentam abordagens mais indiretas e suaves, porém quando um não-cristão se recusa a ouvir ou se opõe ao cristianismo ele já demonstra que não há imparcialidade na sua posição, a grande verdade é que todos os homens são “dogmáticos” eles carregam princípios que usam para defender a sua epistemologia, mas esses princípios são roubados dos valores morais que Deus imprimiu no homem.

Quando demonstramos pra um nao-cristão que é um inábil é um avestruz intelectual, e quando ele confirma que não quer saber do cristianismo, ele começa a dizer que você está sendo desrespeitoso em trazer qualquer assunto sobre o cristianismo para qualquer área onde o cristianismo não é chamado, ou seja, seria desrespeitoso você chamar um não cristão de idiota e também de tocar no assunto do cristianismo; de onde o não-cristão tirou esse respeito polido? De onde ele tirou a ética, visto que o cristianismo que trouxe os valores éticos para a sociedade, os valores de respeito e civilidade pacífica vieram do CRISTIANISMO, em todas as sociedades as pessoas eram mortas por questões irrelevantes, o não-cristão precisa do padrao e virtude cristã de paciência e longanimidade para defender sua objeção. Mas usar uma virtude e valor do cristianismo para censura-lo, rejeitar o CRISTIANISMO e se recusar ao ouvi-lo é um terrível pecado; é escarnecer do Deus que deu a longanimidade como padrão; é dizer que pode ter a longanimidade e tolerância sem aceitar falar do Deus que deu essa regra moral aos homens, veja que tipo de pecado é este que merece ser julgado com toda a violenta ira divina, pois querem as virtudes com Deus cristão quando lhes convém negando o Deus cristao. Mas o Deus do atributo longanimidade também é o Deus e ira contra o pecado, e não ha maior pecado do que separar o valor moral daquele que é um padrão moral. o não cristão zomba da longanimidade divina quando ele diz que rejeita ouvir o Deus cristão por causa de ética. Se você é um rei que ensina seu exercito a lutar, mas depois eles fazem um motim contra você e te atacam, não importa o quanto eles louvam as suas próprias habilidade, e usam as técnicas que você ensinou contra você, eles são rebeldes da pior espécie. Eles podem depois apelar por sua clemência e falar na sua cara que mesmo te atacando eles só estavam usando as habilidades que você deu a eles?Não, assim também, que se exploda o mal uso da ética quando um nao-cristão rejeita o Deus da etica.

De onde o não-cristão tira o padrão de respeito, tolerância e longanimidade? Ele tira do Deus do respeito, tolerância e longanimidade, falar nesses padrões morais de maneira ética esquecendo do Deus da ética é uma blasfêmia, usar isso para censurar alguém que está falando sobre o cristianismo é uma auto-contradição.

Por que a epistemologia é importante? Pois o não cristão não pode nem justificar sua exigência de respeito e tolerância sem um padrão moral objetivo. Mas ele não se importa em conhecer a epistemologia ele rejeita o conhecimento, por isso jamais pode justificar seus argumentos.

Um não-cristão não pode afirmar o direito de não querer saber determinado assunto, pois ele não tem base epistemológica nem padrão moral absoluto para justificar tal direito, de onde vem tal direito? Quando cristãos evangelizam nas ruas e nas praças, para muitas pessoas isso parece um escândalo, uma violação dos direitos dos não-cristãos de estar em um lugar sem ser perturbados por religiosos, mas de onde os não cristãos tiraram esse direito? Se ele é só um senso comum então não há objetividade nenhuma em tal “direito”. Mas na verdade é o cristão que está com todo o “direito”, na verdade é o Cristão que está cumprindo a lei moral divina, ele está cumprindo a ordem de Jesus de evangelizar e ensinar todas as nações, Jesus não disse que devemos ensinar apenas os que querem ouvir, ele disse que a “prima facie” que devemos parar de jogar perolas aos porcos e não devemos dar coisas santas aos cães, que devemos sacudir o pó de nossas sandálias e declarar o juízo de Deus contra a cidade ou homem que rejeitou ouvir a mensagem do evangelho (Mt 7.6, Mt 10.14). Jesus não disse que é imoral que um cristão fale do evangelho a quem não quer ouvir, mas Jesus disse que o não cristão é um porco, cão que rejeita ouvir o evangelho e portanto o cristão deve agir com ele assim, seria burrice do cristão continuar um dialogo com um porco ou um cão, todavia antes de não fazer nada, o cristão deve jogar suas perolas, ele só descobrirá quem são os cães e porco se jogar as perolas e ele só poderá sacudir as sandálias de seus pés se tiver convicção que tal pessoa e/ou cidade rejeitou sua mensagem por completo.

Na verdade é o não-cristão que está em terreno hostil, como temos demonstrado até mesmo sua objeção de respeito, vem de um padrão moral divino, sem o qual ele não teria nenhum, a pergunta “Que padrão?” ou “Que critério?” faz todo sentido, afinal, o não-cristão não tem nenhum principio objetivo a priori para justificar que ele deve ser respeitado, ele está no mundo de Deus e o desrespeita, ele ignora a Deus, ele ignora o conhecimento inato de Deus, ignora o testemunho da natureza sobre a existencia de Deus, e como um avestruz enfia sua cabeça na terra para não ver, o não cristão usa o ar que Deus dá a ele pra respirar e não o agradece, usa a lógica para argumentar contra ou rejeitar a Deus, mas a lógica é uma extensão da mente divina e lhe pertence, exige respeito, mas não tem base epistemológica para exigir o mesmo. De onde vem a idiotice do não-cristão? Ela vem do “voluntário” desejo dele de negar a verdade, esse desejo nada mais é do que a semente da rebelião de Satanás no Éden é um frontal desejo de negação de Deus e independência divina. Então ele não tem padrões objetivos nenhum, toda a sua exigência é subjetiva, mas até para exigir alguma coisa ele sequestra valores objetivos do cristianismo, visto que ele mesmo não tem valores per si, nem sabe explicar de onde eles vieram.

O Cristianismo engole todas as cosmovisões pois todas as cosmovisões estão no mundo de Deus, é impossível ao não-cristão fugir do Deus vivo, por isso ele o ignora e finge que não está vendo, que não sabe, procura ignorar e voluntariamente decide não saber sobre o assunto (mesmo que sendo auto-evidente) isso é ignorância voluntária, desonestidade intelectual e efeito do pecado.

O que Deus fará com tal pessoa que mesmo sendo conduzida ao arrependimento pela longanimidade divina prefere desprezar e ignorar tal longanimidade e ainda apelar para ela para decidir não agir e se arrepender devido à ter um coração endurecido pelo pecado? (Rm 2.4-5). A resposta é que ele acumula mais ainda a Ira de Deus sobre ele para o dia da sua perdição.

Paul Washer nos dá uma descrição de como Deus vê pecadores impenitentes, com uma ilustração semelhante a esta:

Se o homem não se converter, Deus afiará a sua espada; já tem armado o seu arco, e está aparelhado.E já para ele preparou armas mortais; e porá em ação as suas setas inflamadas contra os perseguidores.
Salmos 7:12,13

A ilustração puritana, segundo Washer, é de um homem que vai a caça com seu arco, puxar a corda de um bom arco de caça exige muito esforço e manter o arco puxado também exige força e resistência, então esse homem tem seu arco armado, significa que ele já puxou a corda do arco e está com a flecha apontada para a “presa” nesse caso é o pecador impenitente. É como se Deus tivesse o arco de sua ira puxado e a única coisa que segurasse a corda fosse sua longanimidade, mas a qualquer momento, no dia em que Deus resolver não ter mais longanimidade ele soltara a corda e a flecha penetrará o ímpio.

A verdade é que não devemos insistir com pecadores impenitentes, eles mesmo se recusam a ouvir o evangelho, mas muitas vezes entramos em choques com eles, o ideal é nem procurar mais nenhuma associação. Quando pregamos o evangelho e a pessoa não quer ouvir, ela acha que estamos fazendo algo por causa dela em primeiro lugar, mas a verdade é que fazemos primeiro pois é um mandamento de Deus, depois por amor ao próximo, todavia, não podemos amar os ímpios na mesma proporção que amamos os irmãos que tem a mesma cosmovisão que nós, a bíblia diz para amarmos o próximo como a nós mesmos, mas em referencia aos irmãos o amor deve ser “como eu vos amei” Jo 13.34-35, o amor em nível mais elevado são aos irmãos pelos quais cristo morreu [Ef 5.25-27] e se revelam a nós como aqueles pelos quais ele deu sua vida.

É algo muito comum nos dias de hoje lidarmos com os ímpios como se eles fossem cristãos, pensamos que eles devem receber uma benevolência ideológica, mas na verdade estamos errados, Jesus nos exorta a ter uma benevolência física com os ímpios (Mt 5.43-45) mas quando a sua cosmovisão nós devemos ter repugnância e odiar (Sl 139.21-22) condenar suas obras (Ef 5.11) e condenar os ímpios que não são autoridade alguma mas se levantam contra nós contra juízo condenatório (Is 54.17) Isaias diz que essa é a herança dos servos do Senhor e não dos ímpios, eles não tem o direito de nos condenar, por isso nós temos o direito de condenar a condenação deles (Rm 8.33-34).