terça-feira, 30 de janeiro de 2018

A Reprovação divina


É um fato que quando Cristo veio ao mundo, os que o seguiam e se tornaram seus discípulos eram pessoas que não eram das mais populares, nem das melhores e a maioria não eram das mais estudiosas, e a maioria dos que o rejeitaram eram fariseus, conhecedores das escrituras, isso nos mostra que Deus em sua SOBERANIA decidiu se revelar aos menores e pequenos, e não aos grandes, porém este padrão da escolha divina não deve ser levado ao pé da Letra, ele é uma DEMONSTRAÇÃO divina de sua Glória, não em escolher aqueles que são melhores ou aqueles que respondem melhor, mas em escolher os que aos olhos dos homens não possuem nada de interessante e são desprezíveis... afinal Jesus escolheu Mateus que era coletor de impostos, embora tivesse muitas faculdades e capacidade mental e provavelmente soubesse tanto escrever como fazer cálculos e ler, era tanto pecador como os outros, bem como Escolheu Paulo que era Fariseu, e segundo o Zelo da Lei irrepreensível, porém ele mesmo tinha pecados, ele mesmo diz que Deus morreu por nós  (inclui a si mesmo) sendo nós ainda pescadores - Romanos 5.8, Paulo também se nomeava o principal dos pecadores. Demonstrando então, que não havia nada que ele fizesse de bom, ou resposta que ele desse para que Deus o escolhesse, porém permanece o fato que Deus escolheu (em sua maioria) os que aparentemente ao mundo seriam desprezíveis e inclusive incautos, tudo isso para exibição da Sua Glória... não porque eles eram mais humildes que os demais, pois até mesma a suas posições sociais e familias foram determinadas por Deus.

Farei 3 observações


1) Quem determinou que os fariseus seriam fariseus? Nasceriam em Famílias mais prósperas etc? Sendo que também a maior parte do Sinedrio era de pessoas importantes com poder aquisitivo?

2) Os profetas do antigo testamento, bem como Paulo dizem que Deus que enviou a cegueira sobre essa soma de judeus para que não cressem em Cristo - Leia Romanos 11.1-11, Isaías 1 etc...

3) Jesus diz que Deus revelou as coisas aos não instruídos e ocultou dos sábios - Mateus 11.25-30, Paulo ressoa isso em 1 Cor 1.26-30, E Tiago fala que Deus ESCOLHEU os pobres deste mundo para serem ricos na Fé: Tiago 2.5

Deus tem o Prazer de colocar o Pobre ou "louco" (aos olhos dos homens) como diz Paulo, ou aquele que todos desprezam no mundo, e escolher esse mesmo para fazer a sua obra e ser membro da sua Igreja.

A Grande verdade é que ninguém pode se orgulhar de nada, os pequeninos também não eram diferentes dos homens que Deus não escolheu,  Deus escolhe livremente sem ver resposta Boa deles, pois eles também não dariam. Além disso, você pode perceber que Paulo, José de Arimateia e Gaio por exemplo, São homens instruídos que eram sábios e tinham grandes qualidades, mesmo assim Deus os escolheu, isso aponta para a escolha incondicionada de Deus, ou seja, Deus escolhe os pobres e os que não são, para demonstrar sua Glória, mas ele também pode escolher pessoas cultas para demonstrar sua Glória, e também pode escolher um fariseu como Paulo para demonstrar sua Glória. Tem tudo haver com ele.

A reprovação divina nada tem haver com conhecimento ou ausência dele, embora Deus na sua infinita Graça, tenha escolhido em grande parte os menos capacitados, tudo isso tendo em vista DEMONSTRAR Sua Glória e auto-suficiência, e tendo em vista demonstrar seu poder eletivo Deus exibe e traz a si pessoas soberbas e arrogantes [aos olhos dos homens], as quais ele mesmo escolheu, eu digo aos olhos dos homens, pois largados em nossa própria miséria e ruiná de pecado todos nós seríamos Arrogantes e soberbos ao máximo, sendo a própria Graça de Deus e seu governo régio através das circunstâncias que nos freia. Outros porém Deus deixa ir longe na auto-suficiência (como fez Paulo) mas sua Graça eletiva também os persegue e alcança. Afinal a Eleição alcançou, porém os outros são endurecidos - Romanos 11.1-7

A conclusão é que não sabemos quem Deus escolheu, ele escolhe desde o intelectual até o menos culto, sendo essas condições desconhecidas por nós, devemos não tem a presunção de pensar que somos eleitos simplesmente pelo fato de conhecermos a doutrina da predestinação ou termos algum conhecimento intelectual e teológico deste fato, pois isso não nos garante nada, a  prova que temos (pessoal) é o testemunho do Espírito Santo em nosso espírito de que somos filhos de Deus, e que tudo que a escritura diz ao nosso respeit é definitivo para nós.

Yuri Schein