terça-feira, 8 de dezembro de 2020

 Supralapsarianismo, Infralapsarianismo e conceitualização. Yuri Schein

 Alguém pode estabelecer fazer algo mesmo tendo um conceito necessário a priori em sua mente, sem que o conceito seja o estabelecimento do objetivo final. Assim, um conceito não é um intento, um objeto necessário para o intento é apenas um conceito antes do estabelecimento do intento. Se eu vou construir uma casa, e eu tenho o conceito do material do qual ela será estabelecida isso não infere que eu determinei ou intentei antes o material do que a casa. Assim fica: Deus decreta a salvação de todos os eleitos e a condenação de reprobos (os homens como eleitos ou reprobos são conceitos em sua mente, mas não o decreto) Alguém poderia objetar que Deus não tem conhecimento conceitual das coisas que ele decreta a existência antes de decretar elas. Mas uma objeção deve ter alguma relevância, e não estamos dizendo que Deus viu essa conceitualização fora dele, mas em sua própria mente. Assim a crítica de Turrentini sobre "não-entidades" é irrelevante nesse caso.