Por Yuri Schein
21/09/2020
“Ninguém,
sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo
mal, e a ninguém tenta.”
Tiago
1:13
2 - A
tentação é um evento.
3 -
Deus a ninguém tenta (Tg 1.13).
i.
Não respeita os próprios termos onde defini: que Deus é a única causa transcedental,
isso significa que ele controla toda a realidade e que a criatura é apenas o
agente, mas não pode produzir causa na realidade, sendo assim ela não concorre
com Deus. E portanto o concorrentismo é falso
ii.
Eu afirmei que a criatura ou qualquer agente é apenas uma causa qualitativamente diferente (o que ele mesmo
assume, mas não aceita a distinção qualitativa de causa), ou seja, somente
Deus é a única causa transcedental, e uma
única causa real ou transcedental não concorre com uma causa relativa, aparente
ou mecância. Vamos para uma longa exposição:
George
Lucas escreve: "Então Anakin mata as crianças no templo Jedi" (causa
única transcedental)
1) Criou a pedra
2) Está
moldando a pedra, que seria toda a realidade (ou seja ele é causa tanto
eficiente como formal de todas as coisas)
3) Ele
não é a pedra, mas criou, sustenta e modifica ela
4)
Ele é a causa final de toda a sua obra.
Assim não existe nenhuma liberdade ou concorrência em relação a
ele, pois nenhuma das suas criaturas pode concorrer com ele, assim como uma
estátua não pode concorrer com um escultor.
a) Exemplo Jogo de Xadrez
No jogo nós temos "Cavalo captura o peão", mas em relação aos jogadores nós temos:
"Jogador
1 captura peão de Jogador 2"
Como Deus é a única causa Transcedental, não existe outra causa que concorra com ele, ele é o Jogador único que move as peças do jeito que ele quer, o homem é como o cavalo, ele é uma causa instrumental ou aparente que foi criado por Deus em sua ontologia, é sustentado por Deus em sua realidade.
b) Exemplo do Escritor de um livro.
Suponha que em um livro a personagem Ana ouve batidas na porta e pensa se vai abrir a porta ou deixar fechada, "pode ser o meu namorado, mas essa hora da noite e sem aviso prévio?" Então, ela decide abrir a porta e assim faz, gira a maçaneta e abre a porta. A única causa Transcedental de toda essa história é o Escritor, o pensamento de Ana a decisão dela e os atos que ela teve bem como batida da porta do outro personagem vem do autor. Ana, os personagens, a porta abrindo não podem concorrer com o autor da obra, afinal ele é uma causa Transcedental ou melhor ele está ALÉM DA FÍSICA, DA NATUREZA, ou melhor, ALÈM DA CRIAÇÃO, não há nenhuma possibilidade dos personagens concorrerem com ele.
Até mesmo Grudem reconhece essa relação:
A analogia do dramaturgo que escreve uma peça pode-nos ajudar a compreender como ambos os aspectos podem ser verdadeiros. Na peça shakespeariana Macbeth, o personagem Macbeth assassina o rei Duncan. Ora (supondo por enquanto que esse é um relato de ficção), pode-se perguntar: “Quem matou o rei Duncan?” Em certo sentido, a resposta correta é “Macbeth”. No contexto da peça ele executou o assassinato e corretamente deve levar a culpa. Mas, noutro sentido, a resposta correta seria “William Shakespeare”, pois foi ele quem escreveu a peça, ele quem criou todos os personagens, ele quem escreveu a parte em que Macbeth mata o rei Duncan. (Teologia Sistemática, p. 253)
O autor é causa Transcedental e o personagem é causa mecânica, Nunca um personagem de uma obra pode concorrer com o autor, NUNCA!
Uma causa se trata daquilo que dá existência a algo, ou produz um efeito certo. Não existe causa sem efeito. A criação não produz efeitos por si mesma, mas depende totalmente de Deus para existir. Assim, o fogo ordinariamente queima, mas isso depende de Deus, pois quando Deus decide salvar seus servos da fornalha, então o fogo não os queima. Quando Deus decide, o ferro do machado flutua na água, o mar vermelho se abre, Pedro caminha sobre as águas e os montes se transportam para o meio dos mares.
Mesmo as chamadas “causas secundárias” são produto de providência ordinária de Deus. O mundo não é um mecanismo regido por leis impessoais de causalidade, mas foi criado e hoje é sustentado pelo Deus Pessoal, que faz tudo segundo o beneplácito da sua vontade.
Deus causa os pensamentos e a volição do homem, ele não precisa infundir pecado ali, ele apenas inclina o pensamento da criação metafisicamente para onde quer, a vontade é conduzida para onde ele quer. Suponha que o Diabo tinha em si mesmo a ontologia de pecar ou não, Deus apenas controlaria seu pensamento e sua vontade, para a ação e pensamento que ele desejasse, Deus não precisaria alterar a ontologia do diabo ou remover a vontade do Diabo, ele apenas estaria determinando qual pensamento e ato o Diabo faria. Isso não é infusão nenhuma, a criatura criou com essa ontologia (natureza) e com essa natureza passível de mudança, ou seja, mutável. Visto que só Deus é imutável a criatura é mutável, mas as criaturas não mudam a si mesmas, mas são mudadas por Deus que é imutável, assim como o oleiro muda a forma que ele quer do barro.
Isso é o mesmo que fazer com que uma pessoa quebre o braço, Deus pode determinar que ela quebre os braços e usar meios para isso, por exemplo uma queda ao andar de bicicleta, a criatura não foi criavel indestrutivel, Deus determina cada meio para que ela quebre o braço, a mesma coisa se aplica ao diabo e a Adão. O Braço quebrado é a natureza pecaminosa, ela veio de uma ação displicente da criatura, mas até essa ação e essa vontade foi controlada por Deus, nesse controle não há coação, e nem precisa. Deus não precisa coagir uma criatura a agir com uma possibilidade ontologica que ela tenha, ele só precisa mover a criatura para essa ação.
E esse tipo de coisa acontece depois da queda também, da mesma maneira, agora porém a criatura já com braço quebrado e Deus ordena a ela que segure um peso de 100 kg, ela não pode e mesmo que tente sempre falha. Analogias a Parte o exemplo do Escritor é o melhor para minha posição, O Escritor escreve "Ao correr velozmente pelos campos bob não percebe o barranco e caindo quebra o braço", é verdade que Bob foi desatento, mas a única causa metafísica da história foi Bob, o descuido dele, ou qualquer outra coisa que o Escritor narre como "Bob estava pensando na sua colega de aula que era linda" isso também quem causou foi o Escritor, mas quem é o burro e o descuidado? Bob. Bob não pode pegar o autor da história e pressionar ele e dizer "você é culpado, você me fez burro e descuidado", embora seja verdade que o Escritor fez bob burro e descuidado e controlou cada ação dele, o Escritor não pode ser cuidado, a história é dele e até mesmo o ato de bob questionar o escritor vem da sua própria pena.
Sobre a tradução que o Tourinho trouxe no primeiro dialogo de Atos 17.28 "nele produzimos o nosso próprio movimento" ela não pode de maneira nenhuma defender a ideia de concurso ou concorrência
1. O texto não diz que esse movimento que a criatura "produz" concorre com Deus
2. Paulo não usa a ideia de causa secundaria o prefixo grego traduzido por "nele" aplicados a viver, mover e existir nao faz da criatura a autora de sua própria vida, se aplicamos exegeticamente esse texto assim ao movimento poderíamos dizer que a criatura "produz" em si mesmo a propria vida isso é uma redução ao absurdo necessária para não cairmos em uma espécie de deismo.
3. Usando o princípio hermenêutico da unicidade das Escrituras Sagradas da revelação completa podemos ver em outros textos referentes a metafisica que até o intento do coração dos homens é determinado por Deus "Pv 21.1, Ap 17.17, 2 Co 8.16" de maneira que não há concorrência Portanto a interpretação que Tourinho deu nem pode ser levada a seria para defender uma concorrência.
2. Se Deus ordena algo Ele é Santo e Justo
3. Se Deus causa exaustiva e ativamente tudo que acontece ele é
Santo e Justo
2. Novamente:
Como uma causa transcendental (portanto metafisica) pode concorrer com uma
causa não transcendental? Se o Deus escreve a história rigidamente como o
salmista diz na analogia do Escritor (Sl 139.16), como um personagem dessa
história pode concorrer com ele como causa?
3. Por
que uma mente se move em direção à uma coisa e não a outra? O que causa uma
mente se mover nessa ou naquela direção?
4. Por
que os autores da Escritura não estão preocupados em expor Deus apenas como uma
causa primeira, mas antes afirmam que Deus é a causa direta do evento onde ele
mesmo toma autoria direta? (Ez 14.9)
5. Se
causa é aquilo que produz um evento certo e na física quanto em toda a ciência
nunca há garantia de que um ser produzirá o evento certo ao fazer X ou y. Por
exemplo:
i.
No
baseball: Um rebatedor bate numa bola, a bola pode se partir no meio,
escorregar para a cara dele ou seguir adiante, o rebatedor não tem controle
sobre isso para causar um efeito.
ii.
Causas
efeitos psicológicos: Uma pessoa violentada pode não se tornar uma pessoa agressiva,
quando outra pessoa violentada pode se tornar, uma pessoa ofendida pode reagir
diferente de outra e assim por diante, um pensamento x ou y pode engatilhar um
pensamento z ou w e assim ad infinitum, até mesmo na cadeia de pensamentos não
causalidade garantida
iii.
Estocada na banha, pode parecer risível, mas uma pessoa ao estocar
o corpo de outro com a espada pode ter a lamina presa na banha ou na pele da
outra, ou seja, o efeito (corte ou perfuração) pode não ser eficiente ou a
lamina pode escorregar na pele e não perfurar ou causar nenhum arranhão.
Entre as muitas respostas falaciosa está o apelo à Tiago 1.13.
Usar esse versículo para negar que Deus é o autor do pecado é um dos piores
maus usos da Escritura, e porque esse erro é muito popular e influente, ele tem
causado muito dano e gerado um fardo desnecessário para aqueles que desejam
defender a fé.
Considere o contexto. Tiago está discutindo o desenvolvimento
prático da fé cristã em sua carta, e assim, ele
frequentemente enfatiza a responsabilidade direta do cristão, e de uma
perspectiva cristã imediata. Tiago está apontando que o cristão deve considerar
e agir em suas lutas como um cristão; ele não está tratando de metafísica. Em
outras palavras, ele está tratando seus assuntos do ponto de vista de um
cristão com relação às suas considerações e responsabilidades imediatas, e não
com relação a princípios metafísicos mais amplos[...]
"
Ainda que o diabo (ou a concupiscência da pessoa) possa ser o tentador e a
pessoa o pecador, é Deus quem controla direta e completamente tanto o tentador
como o pecador, bem como o relacionamento entre ambos. E embora Deus mesmo não
seja o tentador, ele deliberada e soberanamente envia espíritos maus para
tentar (1 Reis 22.19-23) e atormentar (1 Samuel 16.14-23, 18.10, 19.9). Mas em
tudo isso Deus é justo por definição."
Em contraste com a explicação tradicional, Deus não fala: “Oh não, eu não sou o
autor do pecado. Embora eu seja a causa última de todas as coisas, mantenho-me
afastado de causar diretamente o mal, pois estabeleço causas secundárias e
agentes livres. Assim, embora eu crie e sustente todas as coisas, os homens
pecam livremente por pensar e agir conforme suas próprias disposições. As
disposições más procedem de Adão. E sobre como Adão obteve suas disposições
más… bem, isto simplesmente permanecerá um mistério para você”. Se for esta a
resposta, por que não pularmos de uma vez para o mistério e economizar um pouco
de nosso tempo? A Bíblia jamais responde dessa forma a esse tipo de questão e
objeção. Várias passagens bíblicas dizem que Deus causa todas as coisas, e a
metafísica subjacente é explicada pela onipotência de Deus — a mesma
onipotência que criou todas as coisas. Por outro lado, todas as passagens que
as pessoas usam para negar que Deus seja o autor do pecado ou para provar o
compatibilismo são apenas descrições de eventos e motivos, não abordando a
causa metafísica desses eventos e motivos.
Em
vez de dar a resposta popular, que é fraca, evasiva, incoerente e confusa, Deus
francamente declara: “Sim, eu faço todas estas coisas. O que você fará a
respeito? Quem é você para mesmo me questionar sobre isso?”. Para o bem ou para
o mal, é assim que a Bíblia responde sobre a metafísica, incluindo o
relacionamento de Deus com as decisões humanas. Então lemos em Romanos 9.19-21
(NIV): Algum de vocês me dirá: “Então, por que Deus ainda nos culpa? Pois, quem
resiste à sua vontade?”. Mas quem é você, ó homem, para retrucar a Deus? “Acaso
aquilo que é formado pode dizer ao que o formou: ‘Por que me fizeste assim?’”.
Não tem o oleiro o direito de fazer da mesma massa de barro um vaso para fins
nobres e outro para uso desonroso? Novamente, isso tem certa relação com
metafísica (determinismo, liberdade, etc.), já que o contexto tem a ver com
eleição e reprovação, e com a criação do eleito e do não eleito, tal como o
oleiro que fabrica vasos a partir do barro. E ao contrário da resposta típica,
Paulo não diz: “Oh não, você não entende. Ainda que Deus determine todas as
coisas, ele tão-somente as causa através das decisões que você toma livremente
conforme a sua própria natureza, que tem origem em Adão, cuja natureza mudou
misteriosamente de santa para má; de forma que Deus não é o autor do pecado, e
você é responsável pelos seus próprios atos e decisões”. Em vez disso, Paulo
afirma que o controle de Deus tanto sobre o vaso “nobre” como sobre o vaso
“desonroso” é como o controle do oleiro sobre uma massa de barro. [13] E assim
como uma massa de barro não pode questionar o oleiro, a resposta de Paulo ao
opositor não é “Mas você fez a si mesmo mau” ou “Mas você pratica livremente o
mal conforme a sua própria natureza”, mas sim, “Acaso pode a criatura dizer ao
Criador, ‘Por que me fizeste assim?’”. [14] E Paulo não diz “Mas Deus não é o
autor do pecado”, e sim, “Deus tem o direito de fazer uma pessoa justa e outra
má, de salvar uma e condenar a outra. É claro que ninguém pode resistir à sua
vontade! Mas quem é você para retrucar?”. Essa é a abordagem da Bíblia. Ela
repreende o opositor e ao mesmo tempo responde a objeção. Mas a resposta não
nega que Deus seja a causa direta do pecado; antes, ela ousadamente afirma que
Deus tem o direito de criar e fazer tudo aquilo que lhe apraz. Em vez de recuar
ou sair com alguma evasiva, ela avança na direção do oponente e lhe dá uma
bofetada no rosto! Esta é a resposta de Deus. Ela é forte, direta, simples,
coerente e irrefutável. Ela é perfeita.1
O Tourinho e sua explicação de que Deus "Atualizava" o ato que ele queria, mas Adão escolhia o ato, mas isso contradiz o que ele mesmo escreveu:
1) Deus move o homem e sempre dá força para que ele faça o ato x ou y (isso também deve se aplicar a pensar x ou y) pois um pensamento é também um movimento da mente em direção à 1 ou 2.
2) Deus
então remove os atos que ele não quer que Adão faça e deixa o ato que ele quer,
portanto Deus moveria Adão a cometer o pensamento ou ato x ou y.
3)
Ele não responde o que moveu a mente de Adão a pensar x ou y? Na
relação de usa própria natureza. A natureza de Adão? Como uma
"natureza" pode gerar uma proposição se só uma mente pode gerar?
Quando Wayne Grudem (Teologia Sistemática p. 253) fala em duas causas totais, uma no sentido transcedente e outra no sentido imanente (Analogia de Hamlet do rei Dukan) esse exemplo serve tanto para os compatibilistas quanto para os ocasionalistas para rejeitar o concorrentismo tomista. Mesmo que talvez o próprio Grudem não tenha atentado para isso e depois tente remendar com uma concorrencia, com essa analogia ele está assumindo o que todos os calvinistas compatibilistas e ocasionalistas assumem por inferencia: Uma causa transcedental não concorre com uma causa imanente (O Escritor e o personagem da história, o jogador e a peça do xadrez) não há concorrencia de causas, uma causa é metafísica e outra é apenas mecânica.
A diferença é que eu nego haver qualquer liberdade da criatura em relação a Deus e não apelo ao mistério, eu digo que Deus causa ativamente todas as coisas e que isso não é mistério, o compatibilista vai apelar para um mistério sem necessidade alguma.
Minhas considerações gerais do debate:
O Concorrentismo
1. Não responde como a idéia de causalidade aristotélica pode ser sustentada por causa do empirismo.
2. Não
responde satisfatóriamente como uma causa qualitativamente diferente pode
concorrer com uma causa que não tem univocidade igual a ela.
3. No
debate chegou-se a afirmar que o diabo também pode ser considerado causa
metafísica, pois segundo ele a metafísica é "Aquilo que vai além da
física" Quando eu mesmo já havia definido no começo do debate os termos
que metafísica é também aquilo que vai "além da natureza ou criação",
ou seja, o diabo nunca pode ser uma causa metafísica, isso ele fez tentando
salvar o concorrentismo porque ele sabe (segundo meu ponto 2) que uma causa
qualitativamente diferente nunca pode concorrer com outra que não seja únivoca,
daí porque a maioria dos calvinistas modernos são compatibilistas ou
ocasionalistas.
4. Não
tive respondida as minhas observações também sobre o problema da causalidade e
sobre o fato de Deus também causar a correlação de tempo e espaço entre uma
causa aparente e um efeito.
5. Citei
mais textos que defendiam Deus como unica causa metafísica que altera a
realidade, quando ele tentava provar por meio de outros textos que não tinham
correlação com metafísica que Deus concorria com a segunda causa
6. Não
respondeu o que Causa uma mente pensar o pensamento x ou y, mesmo que essa
mente já seja totalmente depravada, uma mera natureza não pode gerar
proposições, pois proposições são próprias de uma mente. E isso ele não vai
poder responder nunca pois a epistemologia empirica é pressuposta no
aristotelismo.
7. Ignorou
o fato de Deus ter o conhecimento intuitivo e por necessidade ter o
conhecimento a priori e não poder conhecer o pensamento da criatura por mera
absorção externa de conhecimento, e como sua epistemologia empirica poderia
responder a isso.
8. Afirmou
que Deus impulsiona todo o movimento do homem como causa segunda. Deus remove
os atos que ele não quer que os homens faça (isso envolve os pensamentos de
Adão), portanto Deus impulsionou Adão a pensar o pensamento e o ato da queda, o
que ele negou a conclusão lógica disso e tergiverseou da conclusão da analogia
do dado (que ele usa no livro).
9.
Não respondeu como diminuir o controle exaustivo de Deus das
coisas traz alguma vantagem maior para o caso, sendo que Deus é santo e justo
por definição.
Para finalizar, preste atenção nessa analogia e responda sinceramente a última pergunta:
1. Se Deus permite algo Ele é Santo e Justo
2. Se
Deus ordena algo Ele é Santo e Justo
3. Se
Deus causa exaustiva e ativamente tudo que acontece ele é Santo e Justo
4. Pergunta: Qual a vantagem de diminuir o domínio e controle divino com doutrinas e tradições humanas em troca de nada?
Alerta: A distinção de única causa real e transcedente para uma causa aparente ou mecânica não leva até uma contradição, assim como a trindade é "um ser" em um sentido e "três pessoas" que são dois sentidos diferentes, nós temos apenas uma entidade e três pessoas, quando algo é uma causa aparente na realidade como o Rei Ducan e seu assassino na analogia do Escritor esse algo não é causa no mesmo sentido do Escritor, ele é a causa da morte apenas no sentido imanente, aparente, ou seja, relativo a história.
1 Autor do pecado, Vincent Cheung, Versão do Kindle