por Yuri Schein
Toda verdade, razão e discernimento moral derivam da luz de Deus. A mente humana não produz insight por si mesma; ela apenas serve de ocasião para que Cristo, o Logos, ilumine o entendimento. A Bíblia revela que a luz divina é inseparável da redenção e da santidade: onde Deus brilha, há moralidade; fora Dele, há engano e trevas (1 João 1.6; Provérbios 4.18-19).
O cristianismo reformado, apoiado pelo ocasionalismo de Clark e Cheung, mostra que cada ato de raciocínio verdadeiro, cada proposição correta, é fruto direto da ação de Deus. A filosofia humana sem Ele, incluindo Platão e Aristóteles, é sombra que se acha luz, teatro de vaidade intelectual. Na eternidade, a mente humana participará plenamente da luz divina, conhecendo Deus face a face (Apocalipse 22.5), absorvendo razão, sabedoria e verdade em sua perfeição.
A verdadeira liberdade intelectual e moral surge apenas da participação nessa luz. Fora de Deus, toda cognição é engano; com Ele, a mente humana reflete e participa da própria luz que sustenta o universo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário