Por Yuri Schein
O sujeito que larga a fé por causa de um relacionamento com um incrédulo é, na prática, alguém que pegou a Bíblia inteira, amarrou com durex e jogou dentro da lata de lixo. O adultério, por mais repulsivo e grave que seja, ainda é um pecado que, pela graça de Cristo, pode ser perdoado. O adúltero pode cair uma, duas ou “trocentas” vezes, se houver arrependimento genuíno, a misericórdia de Deus ainda alcança.
Mas aquele que decide se unir em jugo desigual, casar com um ímpio, não está apenas tropeçando: está deliberadamente escolhendo uma vida inteira de rebelião. Não é só um ato, é um pacto. Não é só um deslize, é uma aliança com as trevas. Paulo é explícito: “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos” (2Co 6:14). Quando alguém faz isso, não é ingenuidade é confissão pública de que o desejo por um órgão genital pesou mais do que a fidelidade ao Deus vivo.
O adultério é um ato de traição momentâneo, mas o casamento com ímpio é uma liturgia constante de apostasia. É transformar o leito conjugal em altar da idolatria, é fazer do cônjuge descrente um “sacerdote” das vontades da carne. Não é apenas fornicar: é canonizar a fornicação dentro do cartório.
Quem troca Cristo por romance mundano mostra que já havia no coração um evangelho descartável, de fachada. E quando a Palavra de Deus é substituída pela carência emocional, o resultado é inevitável: ruína espiritual. Porque, no fim, só existem duas opções: carregar a cruz ou carregar o cônjuge ímpio como ídolo. E o segundo caminho termina no mesmo lugar que o ímpio terminará.
#jugodesigual #casamento #aliança #noivado #biblia
Nenhum comentário:
Postar um comentário