🦠 Evolução: Religião disfarçada de Ciência
Por Yuri Schein
O argumento que evolucionistas apresentam é sempre uma típica salada naturalista que mistura empirismo, moralidade arbitrária e idolatria científica em uma só panela. Ele parte do pressuposto de que a evolução é um fato e tenta harmonizar isso com uma moralidade utilitarista "não podemos deixar pessoas morrerem”" Mas, ironicamente, tudo isso implode sob seu próprio peso.
Primeiro, porque o empirismo não produz conhecimento, um naturalista diz: “existem estudos genéticos… análise de DNA… observamos mudanças”. Mas aqui está o problema: observar não é conhecer. A Filosofia já demonstra que os sentidos não fornecem proposições, apenas estímulos, e isso até mesmo filósofos da ciência concordam. Você pode ver fósseis, gráficos e sequências de DNA, mas esses "dados" crus não carregam dentro de si uma teoria. É a mente humana, muitas vezes guiada por pressupostos ateus, que interpreta esses dados segundo o dogma evolucionista.
Segundo o evolucionismo, e todo o método científico, cai na pressuposição arbitrária da uniformidade da natureza, o empirismo não pode sequer justificar a crença de que o futuro será como o passado. Ou seja, a ciência observa mutações agora e projeta que isso “explica” mudanças de milhões de anos. Isso é adivinhação, mas ao invés do cientista usar uma roupa com o símbolo de Hogwarts, usa jaleco branco, não epistemologia.
Terceiro, mesmo que vendessem os dois pontos: Ainda há a questão de afirmação do consequente, se você disser, se chover o chão ficará molhado, o chão está molhado, portanto choveu, você não provou nada, é apenas uma alternativa de muitas, o Cisne de Dave Hume manda lembranças cara, não existe como o método escapar da indução.
Quarto, o Gênio de Descartes que deixa todo o método científico cagado, não se pode provar que não há uma Matrix, Demônio ou Gênio programando a mente humana a acreditar em a ou b. E com isso não só o Demônio de Descartes, mas questões filosóficas como "como tu sabe que o universo não foi criado há 5 minutos atrás e toda a informação e experiência que tu tem não foi processada por essa Matrix na tua mente, não pode provar. O Empirismo nunca vence o racionalismo, e ambos só provam que o ser humano só pressupõe suas crenças. E é isso que o evolucionismo é, uma crença como qualquer outra.
Além do mais a moralidade naturalista é autodestrutiva, como eu disse é puro utilitarismo, eu tenho diversos textos sobre o naturalismo, evolucionismo, empirismo, utilitarismo e afins.
O argumento evolucionista só tenta salvar a moralidade: “não é moral deixar as pessoas morrerem esperando a evolução”? Mas se a evolução é a realidade, o que há de imoral em deixar morrer? Pelo contrário, seria o curso “natural” das coisas. O leão mata a zebra, o vírus mata o hospedeiro, o mais adaptado sobrevive. Por que resistir ao “fluxo natural da evolução”? É tudo sem sentido, não há moralidade absoluta e universal no naturalismo e no utilitarismo, pois consequentemente seria muito bom a muito mais gente da geração futura que sobreviva deixar as pessoas morrem, pois de acordo com a seleção natural os genes ruins seriam eliminados do nosso planeta.
Se a evolução fosse verdadeira, vacinas, hospitais e médicos seriam traições contra a própria lógica evolucionista. Estaríamos protegendo os “fracos” e sabotando a seleção natural. O discurso naturalista aqui se contradiz: invoca a evolução como fato, mas vive como se ela fosse um inimigo a ser derrotado. É uma coisa sem sentido e irracional
Além do mais o exemplo da Peste Negra não prova evolução. O argumento da peste é usado como vitrine científica: “houve mutações genéticas que deram resistência, logo a evolução está funcionando”. Mas isso é microvariação genética, não evolução no sentido darwinista. Não houve nenhum salto ontológico, nenhuma nova espécie, nenhum “homem-macaco” emergindo do nada. O que houve foi simplesmente: alguns já tinham predisposição genética para resistir, outros não. Os que tinham sobreviveram, os outros morreram. Isso não explica nem justifica o mito de que um réptil virou ave ou que moléculas viraram homens.
É o mesmo que dizer: “algumas pessoas são mais tolerantes à lactose do que outras. Logo, as vacas evoluíram em deuses criadores”. É uma fraude lógica monumental.
Na verdade para eles a ciência é como um deus substituto. Note o tom messiânico: “não precisamos deixar morrer, podemos dar vacina, moldamos a evolução com tecnologia”. Isso é teologia secular. O naturalista coloca a ciência no lugar de Cristo. O evangelho da ciência promete salvação do sofrimento, um futuro melhor, redenção pelo laboratório. Mas na verdade de acordo com o proprio pressuposto está estagnando o processo evolutivo como eu já disse antes. Além do mais essa fé na ciência é construída sobre areia movediça: ela não responde de onde vem a lógica, por que existe ordem no universo, ou por que devemos preservar vidas se a “lei da selva” é o fundamento.
Tudo isso demonstra o colapso do sistema evolutivo, pois todo o discurso cai em contradição. Na epistemologia, os "bonecos" confiam no empirismo, que não pode justificar conhecimento. Na moral, denunciam como “imoral” aquilo que a própria evolução exige (deixar morrer). Na prática científica: confundem microvariação com macroevolução, vendendo gato por lebre. A consequência é como eu disse a pegada Religiosa: transformar a ciência em ídolo, mas não conseguem justificar lógica, ética ou verdade sem Deus. Pois como diz o próprio vilão do Superman General Zød "Eu existo para proteger Kripton, esse é o propósito do meu nascimento... agora Krypton não existe mais... Minha alma é isso que você tirou de mim" uma vida sem propósito não pode ser vivida, por isso Van Gogh tirou a própria vida em crises de racionalidade, ele concluiu que é melhor morrer do que viver sem propósito. Sabe como escapar do dogmatismo cristão e do criacionismo? O suicídio, é a única saída para quem rejeita a Verdade.
A evolução é a mais frágil das religiões. Seus discípulos vivem como se fosse mentira (protegendo os fracos, criando vacinas, combatendo doenças) e ao mesmo tempo a pregam como dogma inquestionável. Como Clark bem disse: “Sem a revelação de Deus, o homem nada sabe”. Só a Escritura explica a origem da vida, a moralidade objetiva e a razão para cuidar do próximo.
Ou o homem confia em Cristo, o Logos encarnado, ou viverá preso ao delírio de que mutações cegas e acaso irracional são capazes de criar lógica, moralidade e propósito. O naturalista, no fim, é um pregador incoerente da sua própria religião falida.
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