quarta-feira, 1 de outubro de 2025

“Idolatria, Astrologia e Falsos Deuses: O Perigo de Desviar-se do Criador”



Por Yuri Schein 

A idolatria não é apenas um pecado antigo; é uma realidade que continua a enganar corações em nossos dias. Desde Êxodo 20, Deus nos advertiu claramente: “Não farás para ti imagem de escultura… não te encurvarás a elas nem as servirás”. Este mandamento é direto e urgente: toda forma de adoração que não seja a Deus é rejeitada por Ele.

O Catolicismo e a Tentação da Idolatria

Muitos praticantes sinceros do catolicismo não percebem que, ao venerar imagens ou santos, estão desviando seu culto do Criador. Embora os ritos e liturgias possam parecer espirituais, eles muitas vezes substituem Cristo como único mediador. A verdadeira adoração não precisa de intermediários humanos ou símbolos — ela deve ser direta, pura e centrada em Deus.

Esoterismo, Magia e Astrologia: Conselhos Enganosos

Esoterismo e ocultismo: prometem poder e conhecimento, mas oferecem apenas ilusão e engano.

Astrologia: ensina a confiar nos astros para guiar a vida, ignorando a soberania absoluta de Deus.

Feitiçaria e rituais pagãos: desviam o coração da única verdade que salva.

Isaías 2.6 e 47.12-13 nos lembram que essas práticas são vazias e levam à destruição espiritual. Confiar em símbolos humanos, estrelas ou poderes ocultos é ignorar a justiça e a soberania do Senhor.

As Consequências Eternas

Apocalipse 22.15 é claro: “Ficarão fora da cidade santa” todos os que praticam idolatria, magia ou feitiçaria. Não há atalhos, não há misericórdia para quem substitui a adoração verdadeira por enganos humanos.

O Caminho para a Salvação

A esperança verdadeira só está em Cristo. Ele é suficiente, Ele é o único mediador, e Seu sacrifício é a única garantia de salvação. Para abandonar a idolatria e a fé em falsos deuses:

1. Reconheça o pecado — identifique práticas ou crenças que ocupam o lugar de Deus em sua vida.

2. Arrependa-se sinceramente — volte-se totalmente para Cristo, pedindo perdão.

3. Confie exclusivamente em Deus — rejeite símbolos, rituais e conselhos ocultos.

Conclusão: Um Chamado Urgente

Cada dia em que confiamos em algo criado pelo homem, em vez de Cristo, é um dia a mais em direção à perdição. O chamado é agora: rejeite a idolatria, abandone práticas pagãs e confie na Palavra de Deus. A verdadeira adoração é uma entrega completa ao Senhor. 

Escolha Cristo. Escolha a vida eterna.


A Única Filosofia Real é a Cristã


Por Yuri Schein

Falar em filosofia verdadeira é, para muitos, uma ofensa contra o pluralismo religioso, a liberdade acadêmica e a “sapiência” dos filósofos mortos que enchem bibliotecas de pó. Mas a verdade não pede licença para entrar: ela irrompe e humilha as pretensões humanas. E a verdade é esta — toda filosofia fora de Cristo não passa de opinião vazia, ilusão sistematizada e orgulho especulativo. Só a fé cristã é filosofia real, porque só ela oferece conhecimento, coerência e fundamento absoluto.

Os gregos, com toda sua vaidade intelectual, nunca chegaram a lugar algum. Sócrates morreu perguntando; Platão morreu idealizando; Aristóteles morreu confundindo. Seus sistemas são castelos de areia erigidos contra a Rocha. Como Gordon Clark disse, “o cristianismo é uma filosofia, e a única que pode reivindicar verdade absoluta, porque se baseia na revelação proposicional de Deus.” Sem a Escritura, não existe conhecimento; existe apenas opinião. E opinião não é filosofia — é tagarelice.

A filosofia pagã é marcada pela autonomia do pensamento humano, que é justamente o veneno que corrompe toda epistemologia não-cristã. O homem coloca-se como legislador da razão, quando, de fato, é apenas criatura. Cornelius Van Til resumiu isso ao afirmar que o pecado original foi a tentativa do homem de pensar independentemente de Deus. Mas se toda realidade é criada, sustentada e governada por Ele, toda tentativa de raciocinar sem partir de Deus é uma ficção, um autismo intelectual.

Além disso, o molinismo e todo arremedo de “filosofia cristã” que tenta conciliar liberdade autônoma com soberania divina não são filosofia cristã, mas versões batizadas da incredulidade. Como Vincent Cheung aponta, o molinista acaba adorando um ídolo: um deus que depende de contrafactuais e escolhas contingentes que não procedem de sua vontade. Mas um deus limitado é uma negação de Deus. Logo, toda filosofia que não afirma a soberania absoluta de Deus até sobre os pecados dos homens não passa de ateísmo disfarçado.

A filosofia cristã, pelo contrário, é real porque começa pela revelação — a Palavra inspirada, inerrante e infalível. Ela não apenas descreve a realidade; ela determina a realidade. Ocasionalismo não é um capricho medieval, mas a confissão de que só Deus causa todas as coisas. Isso dá sentido à história, às leis naturais, à moralidade, à lógica e até mesmo ao pensamento humano. Se o universo fosse regido por acaso ou autonomia, conhecimento seria impossível.

Assim, toda filosofia que não se submete a Cristo é irracionalismo mascarado. Pode encher auditórios, pode parecer sofisticada, mas não pode responder às perguntas mais básicas: Quem sou? Por que penso? Como sei? Para onde vou? O cristianismo responde: você é criatura de Deus, pensa porque Ele lhe deu mente, sabe porque Ele revelou, e vai para onde Ele decretou.

No fim, não há opção. Ou se crê na revelação cristã, ou se vive como um idiota intelectual tentando construir sentido no vazio. “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento” (Pv 1:7). Não é uma metáfora — é uma declaração ontológica. Fora disso, nada é conhecimento, nada é filosofia.

Portanto, a única filosofia real é a cristã. Todo o resto não é filosofia: é superstição de toga, idolatria conceitual e ruído existencial.