sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Halloween é irrelevante para o cristão

 


Por Yuri Schein 

O Halloween, para o cristão, é epistemologicamente irrelevante. Não há substância teológica, moral ou espiritual em vestir-se de monstros, ir de porta em porta pedindo doces ou decorar casas com abóboras iluminadas. Tudo isso não passa de uma fantasia cultural, uma brincadeira popular que carece de significado intrínseco. Do ponto de vista pressuposicional, qualquer tentativa de atribuir a esse “evento” uma carga mística ou simbólica é um engano: o cristão não deve participar de ritos de religião pagã, pois isso implicaria em cooperação com sistemas que negam a soberania de Deus e a autoridade das Escrituras. Mas há uma distinção crucial que muitos ignoram: quando o Halloween é reduzido à sua forma mais superficial — uma festa de fantasia, um jogo lúdico, uma oportunidade de convivência social sem invocação de deuses ou espíritos — ele se torna, na prática, insignificante. O que é mera diversão, sem intenção religiosa, não constitui pecado, nem edificação espiritual, nem coerção moral. Em outras palavras, para o cristão, participar de “brincadeiras” de Halloween é tão relevante quanto celebrar o aniversário de um personagem fictício: nada de substancial é produzido. A verdadeira preocupação do crente deve ser com o cultivo do temor do Senhor, o estudo da Palavra e a comunhão com os santos, não com espectros, fantasmas ou fantasias. Substituir a santidade por diversão irrelevante é perda de tempo, mas, reconhecer a irrelevância e manter o foco em Cristo é a única postura epistemologicamente coerente, moralmente saudável e espiritualmente proveitosa.