Por Yuri Schein
A teoria da conspiração dos reptilianos é a prima brega da ufologia de quinta categoria: uma mistura de ficção científica ruim com paranoia política. Segundo os devotos dessa maluquice, há lagartos humanoides infiltrados nos governos, bancando a Nova Ordem Mundial. Em suma: não são os decretos de Deus que movem a história, mas uma seita de jacarés engravatados controlando o planeta.
Esse tipo de mito só mostra a fome espiritual do homem. Quando se rejeita a revelação de Deus, qualquer fábula ganha status de “explicação final”. É mais fácil crer em um ET de pele escamosa governando a ONU do que aceitar o Senhorio absoluto de Cristo. Gordon Clark já disse: quando a razão autônoma assume o volante, o carro sempre despenca no abismo da irracionalidade.
Mas vamos brincar um pouco com a hipótese: e se existissem reptilianos? E se houvesse, de fato, raças alienígenas espalhadas pelo cosmo? Isso não alteraria em nada a teologia bíblica. Paulo declara em Romanos 8 que toda a criação geme, sujeita à vaidade. O pecado não ficou preso à Terra, mas corrompeu o universo inteiro. Caso lagartos interplanetários realmente respirassem em Marte ou tramassem em Júpiter, eles também estariam debaixo da maldição do pecado, carecendo do mesmo Redentor.
A esperança, portanto, não é expor o gabinete secreto dos dragões políticos, mas anunciar que a restauração de todas as coisas só acontece em Cristo. A redenção cósmica aguarda a Apocastatase a consumação da obra do Cordeiro. Não são reptilianos que decidem o fim da história, mas o Autor soberano que já decretou todas as coisas. E no último ato, quando Cristo retornar, nem homens, nem anjos, nem “ETs de cauda comprida” poderão escapar da sentença: ou reconciliados pela cruz, ou destruídos pelo juízo.
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